"GUARDE BEM O NOME DELE QUEM SABE ELE POSSA AINDA PEDIR PEDIR VOTOS PRA NÓS" (COMUNIDADE DE UMBANDA S. SEBASTIÃO)
O deputado estadual Edson Albertassi apresentou, nesta quarta-feira (08/09),
um projeto de lei revogando as leis que declaram a Umbanda, o Candomblé e os
dias de Iemanjá, Nanã, Iansã e Oxum como patrimônio imaterial do Estado do
Rio de Janeiro.
As leis são de autoria do deputado estadual Átila Nunes, que tem uma atuação
voltada para os interesses dos umnbandistas.
As leis do Dia de Iemanjá e do Dia de Oxum foram aprovadas pelos deputados
em 2009 e início de 2010. Edson Albertassi quer a sua revogação
De acordo com o deputado Albertassi, estas leis ferem a Constituição
Federal: "Não é correto que o Estado Laico e Democrático transforme
religiões e festividades religiosas em patrimônio imaterial".
Edson Albertassi diz que as leis do deputado estadual Átila Nunes impedirão
a pregação eloqüente de pregadores pentecostais, testemunhos de
ex-macumbeiros e cultos de libertação possam ser atingidos.
Segundo o deputado Albertassi, "no Brasil, há uma mistura sobre os conceitos
de cultura e religião. Precisamos separar estas duas questões, porque sob o
viés de "cultura, algumas religiões vêm sendo beneficiadas pelo poder
público em detrimento das outras".
Segundo Albertassi, foi assim que muitas leis beneficiando a Umbanda foram
aprovadas na Assembléia Legislativa pelo meu colega deputado Átila Nunes.
"Não se trata de nada pessoal contra ele, mas sim contra a Umbanda e o
Candomblé, que não podem se igualar aos evangélicos, este sim, verdadeiros
religiosos que não se baseiam em vodus e manifestações questionáveis"
Albertassi reconhece o trabalho de décadas "do deputado estadual Átila Nunes
em defesa de sua seita, mas existe um limite nas suas ações de
reconhecimento e na busca de igualdade de tratamento da Umbanda e do
Candomblé com as religiões cristãs".
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sexta-feira, 10 de setembro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
Ogum
ORIXÁ da guerra, das batalhas, dos metais, da agricultura, dos caminhos e da tecnologia.
Em muitas lendas aparece como irmão de Oxósse e Exú. Um símbolo de Ogum sempre visível é o màrìwò (mariô) - folhas do dendezeiro (igi öpë) desfiadas, que são colocadas sobre as portas das casas de candomblé como símbolo de sua proteção.
Depois de Exú é o Ogum que está mais próximo dos homens. Seu símbolo principal é uma espada de ferro chamada idà, seu dia é a terça-feira.
Senhor da guerra, dono do trabalho porque possui todas as ferramentas como seus símbolos. Orixá do fogo e do ferro em que são forjados os instrumentos como espada, a faca, a enxada, a ferradura, a lança, o martelo, a bigorna, a pá, etc.
É o dono do Obé (faca) por isso vem logo após o Exú porque sem as facas que lhe pertencem não seriam possíveis os sacrifícios. Ogum é o dono das estradas de ferro e dos caminhos. Protege também as portas de entrada das casas e templos. Ogum é protetor dos militares, soldados, ferreiros, trabalhadores e agricultores.
O ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE OGUM
Os filhos de Ogum possuem um temperamento um tanto violento, são impulsivos, briguentos e custam a perdoar as ofensas dos outros. Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia, com raras exceções.
São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com demandas. Divertidos, despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais, e não se fixam muito a uma só pessoa até realmente encontrarem seu grande amor.
OGUM — Orixá das Guerras e da Tecnologia !!!
Lenda
Ogum lutava sem cessar contra os reinos vizinhos. Ele trazia sempre um rico espólio em suas expedições, além de numerosos escravos. Todos estes bens conquistados, ele entregava a Odúduá, seu pai, rei de Ifé.
Ogum continuou suas guerras. Durante uma delas, ele tomou Irê. Antigamente, esta cidade era formada por sete aldeias. Por isto chamam-no, ainda hoje, Ogum mejejê lodê Irê - "Ogum das sete partes de Irê".
Ogum matou o rei, Onirê e o substituiu pelo próprio filho, conservando para si o título de Rei. Ele é saudado como Ogum Onirê! - "Ogum Rei de Irê!"
Entretanto, ele foi autorizado a usar apenas uma pequena coroa, "akorô". Daí ser chamado, também, de Ogum Alakorô - "Ogum dono da pequena coroa".
Após instalar seu filho no trono de Irê, Ogum voltou a guerrear por muitos anos. Quando voltou a Irê, após longa ausência, ele não reconheceu o lugar. Por infelicidade, no dia de sua chegada, celebrava-se uma cerimônia, na qual todo mundo devia guardar silêncio completo. Ogum tinha fome e sede.
Ele viu as jarras de vinho de palma, mas não sabia que elas estavam vazias. O silêncio geral pareceu-lhe sinal de desprezo. Ogum, cuja paciência é curta, encolerizou-se. Quebrou as jarras com golpes de espada e cortou a cabeça das pessoas. A cerimônia tendo acabado, apareceu, finalmente, o filho de Ogum e ofereceu-lhe seus pratos prediletos: caracóis e feijão, regados com dendê, tudo acompanhado de muito vinho de palma.
Ogum, arrependido e calmo, lamentou seus atos de violência, e disse que já vivera bastante, que viera agora o tempo de repousar. Ele baixou, então, sua espada e desapareceu sob a terra. Ogum tornara-se um Orixá.
OGUM - Lenda
Oyá vivia com Ogum antes de ser mulher de Xangô. Ela ajudava Ogum no seu trabalho, carregava seus instrumentos, manejava o fole para ativar o fogo da forja. Um dia Ogum deu a Oyá uma vara de ferro igual a que lhe pertencia que tinha o poder de dividir os homens em sete partes e as mulheres em nove partes, caso estas as tocassem em uma briga.
Xangô gostava de sentar-se perto da forja para apreciar Ogum bater o ferro, e sempre lançava olhares a Oyá; ela por sua vez, também lançava olhares a Xangô.
Xangô era muito elegante, seus cabelos eram trançados, usava brincos, colares e pulseira. Sua imponência e seu poder impressionaram Oyá. Um dia Oyá e Xangô fugiram e Ogum lançou-se em perseguição deles. Encontrando os fugitivos, brandiu sua vara mágica, Oyá fez o mesmo e eles se tocaram ao mesmo tempo. E assim que Ogum foi dividido em sete partes e Oyá em nove partes, recebeu ele o nome de Ogum Mejé e ela o de Iansã, cuja origem vem de Iyámésàn a mãe transformada em nove.
Fonte:http://guardioesdaluz.sites.uol.com.br/ogumafro.htm
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
João Caveira
João Caveira é o nome de um
exú de Umbanda(entidade espiritual) da Quimbanda e Umbanda brasileira.
O sr. João Caveira é o exú responsável pelo encaminhamento das almas (espiritos desencarnados) que vagam nos cemitérios.
É representado por um homem carregando um crânio humano.
É o exú que lembra às almas suas condições humanas.
Normalmente é associado ao portão do cemitério (calunga), mas sua ação dentro do mundo das almas vai mais além.
Suas manifestações mediúnicas são na maioria das vezes, violentas.
É uma entidade séria e de poucas palavras (indo diretamente ao assunto).
João Caveira pode vir através da falange do Exu Caveira, Exu Táta Caveira ou Omulú.
Em cada uma delas suas manifestações são diferentes assim como sua evolução.
Nem todos os Exús são violentos como diz a matéria abaixo.
Na maioria deles são calmos e vem só para trabalhar e ajudar a quem precisa, isso se são da linha branca e de entidade de luz que trabalham com a caridade.
Ao contrário tem casas que utilizam eles somente para o mal, mas sempre lemBrando que para cada mal que você pedir 50% do pedido de maldade volta para vc.
Aqui segue um pouco mais da história de como surigam os Exús.
Abraço para todos.
Caveira é um exu, ou seja, uma entidade que trabalha na Umbanda, através da incorporação de médiuns.
Antes de ser uma entidade, Tatá Caveira viveu na terra física, assim como todos nós.
Acreditamos que nasceu em 670 D.C. e viveu até dezembro de 698, no Egito, ou de acordo com a própria entidade, "Na minha terra sagrada, na beira do Grande Rio".
Seu nome era Próculo, de origem Romana, dado em homenagem ao chefe da Guarda Romana naquela época.
Próculo vivia em uma aldeia, fazendo parte de uma família bastante humilde.
Durante toda sua vida, batalhou para crescer e acumular riquezas, principalmente na forma de cabras, camelos e terras.
Naquela época, para ter uma mulher era necessário comprá-la do pai ou responsável, e esta era a motivação que levou Próculo a batalhar tanto pelo crescimento financeiro.
Próculo viveu de fato uma grande paixão por uma moça que fora criada junto com ele desde pequeno, como uma amiga.
Porém, sua cautela o fez acumular muita riqueza, pois não queria correr o risco de ver seu desejo de união recusado pelo pai da moça.
O destino pregou uma peça amarga em Próculo, pois seu irmão de sangue, sabendo da intenção que Próculo tinha com relação à moça, foi peça chave de uma traição muito grave.
Justamente quando Próculo conseguiu adquirir mais da metade da aldeia onde viviam, estando assim seguro que ninguém poderia oferecer maior quantia pela moça, foi apunhalado pelas costas pelo seu próprio irmão, que comprou-a horas antes.
De fato, a moça foi comprada na noite anterior à manhã que Próculo intencionava concretizar seu pedido.
Ao saber do ocorrido, Próculo ficou extremamente magoado com seu irmão, porém o respeitou pelo fato ser sangue do seu sangue.
Seu irmão, apesar de mais velho, era muito invejoso e não possuía nem metade da riqueza que Próculo havia acumulado.
A aldeia de Próculo era rica e próspera, e isto trazia muita inveja a aldeias vizinhas.
Certo dia, uma aldeia próxima, muito maior em habitantes, porém com menos riquezas, por ser afastada do Rio Nilo, começou a ter sua atenção voltada para a aldeia de Próculo.
Uma guerra teve início.
A aldeia de Próculo foi invadida repentinamente e pegou todos os habitantes de surpresa.
Estando em inferioridade numérica, foram todos mortos, restando somente 49 pessoas.
Estes 49 sobreviventes, revoltados, se uniram e partiram para a vingança, invadindo a aldeia inimiga, onde estavam mulheres e crianças.
Muitas pessoas inocentes foram mortas neste ato de raiva e ódio.
No entanto, devido à inferioridade numérica, logo todos foram cercados e capturados.
Próculo, assim como seus companheiros, foi queimado vivo.
No entanto, a dor maior que Próculo sentiu "não foi a do fogo, mas a do coração", pela traição que sofreu do próprio irmão, que agora queimava ao seu lado.
Esta foi a origem dos 49 exus da linha de Caveira, constituída por todos os homens e mulheres que naquele dia desencarnaram.
Entre os exus da linha de Caveira, existem:
Tatá Caveira, João Caveira, Caveirinha, Rosa Caveira, Dr. Caveira (7 Caveiras), Quebra-Osso, entre muitos outros.
Por motivo de respeito, não será indicado aqui qual exu da linha de Caveira foi o irmão de Tatá enquanto vivo.
Como entidade, o Chefe-de-falange Tatá Caveira é muito incompreendido e tem poucos cavalos.
São raros os médiuns que o incorporam, pois tem fama de bravo e rabugento.
No entanto, diversos médiuns incorporam exus de sua falange.
Tatá é brincalhão, ao mesmo tempo sério e austero.
Quando fala algo, o faz com firmeza e nunca na dúvida.
Tem temperamento inconstante, se apresentando ora alegre, ora nervoso, ora calmo, ora apressado, por isso é dado por muitos como louco.
No entanto, Tatá Caveira é extremamente leal e amigo, sendo até um pouco ciumento.
Fidelidade é uma de suas características mais marcantes, por isso mesmo Tatá não perdoa traição e valoriza muito a amizade verdadeira.
Considera a pior das traições a traição de um amigo.
Em muitas literaturas é criticado e são as poucas as pessoas que têm a oportunidade de conhecer a fundo Tatá Chefe-de-falange.
O cavalo demora a adquirir confiança e intimidade com este exu, pois é posto a prova o tempo todo.
No entanto, uma vez amigo de Tatá Caveira, tem-se um amigo para o resto da vida.
Nesta e em outras evoluções.
http://tendadexango.blogspot.com/2008/08/joo-caveira.html
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