sexta-feira, 29 de maio de 2009


Evangelização Infantil na Umbanda



Certa vez ouvi de um sacerdote uma frase que ficou guardada nos arquivos da minha mente: " Para que uma religião seja boa para os pais, tem que ser boa para os filhos também".
O assunto havia surgido da questão: porque alguns médiuns não levavam seus filhos ao terreiro? Sabemos que as crianças precisam de uma base religiosa para que possam se tornar pessoas de boa índole no futuro. Lógico que apenas a religião não basta: também é preciso ter educação familiar.
Temos aí uma enorme gama de espíritos recém chegados a este orbe, cheios de energia, vontade de aprender e principalmente, de ensinar. Muitas destas crianças são reencarnações de seres de grande evolução espiritual e que estão aí, prontos para servir a Umbanda nos próximos anos.
Mas para isso é necessário que elas tenham um início, uma base doutrinária e filosófica, voltada aos ditames máximos que a religião prega: amor, fé, caridade e humildade. E todos estes conceitos encontramos facilmente nos Evangelhos do Mestre Jesus e nas palavras dos Guias e Mentores de Luz que militam na Seara Umbandista. Somando isso à doutrina religiosa e ao conceitos básicos de moral e ética humana, podemos encaminhar nossas crianças para um futuro melhor.

Fonte: http://apeuumbanda.blogspot.com - Texto de Sandro C.Mattos

quinta-feira, 21 de maio de 2009

São Cipriano --- O Santo da Quimbanda




 

Por Edmundo Pellizari - Jornalde Umbanda Sagrada - 05 - 2009

 

Venerado pela igreja, adorado pelos feiticeiros, respeitado pelos magos... 

São Cipriano, bispo de Antioquia, passou para a história co­mo um már­tir e ganhou a fama co­mo o mago mais conhe­cido do mundo. 

 

Nascido no século III d.C., segundo a len­da, ele logo entrou para a irmandade dos magos depois de uma estadia entre os persas. 

Na sa­grada terra do culto do fogo, ele aprendeu as ar­tes adivinhatórias e in­vocatórias. 

Os ances­trais espíritos e gênios eram conhecidos por Ci­priano, que mantinha con­tato fre­qüente com o Mundo Invisível.

 

Voltando para sua cidade natal, Ci­priano começou exercer sua ren­tável pro­fissão. 

Logo adquiriu fama e era pro­cu­ra­do por nobres, comerciantes e guer­rei­ros.

Certo dia um cavalheiro apaixo­nado pe­diu um feitiço amoroso, um “filtrum”, co­mo chamamos em magia natural. 

O al­vo era a bela e jovem Justina, nobre vir­­gem cobiçada por muitos ricos senho­res.

 

Justina havia sido recentemente con­ver­tida a uma nova e estranha religião... 

Seus seguidores adoravam um judeu cru­cificado da Palestina que tinha feito muitas curas e profecias. 

Aos olhos dos antio­que­nos isso era até engraçado.

Por que adorar um homem, se existiam tantos deu­ses e gênios?

 

Cipriano preparou um filtrum e nada acon­­teceu.

O cavalheiro apaixonado re­cla­­mou e exigiu o dinheiro de volta. 

Nosso mago, muito contrariado e não acostu­ma­­do a falhar, refez a poção e adicionou um conjuro especial. 

 

Nada! 

 

Agora a coisa era para valer! 

 

O Mestre Cipriano convocou o Rei dos Gênios em pes­­soa.

 

Dentro do círculo mágico ele or­de­­nou e o terrível Jinn se fez presente. 

 

O gênio explicou que Justina era serva de uma entidade de maior magnitude e nada poderia fazer... 

Dito e feito.

 

Movido pela curiosidade Cipriano vai até Justina. 

Estabelece uma rica conversa com ela e percebe na garota uma luz espe­cial. 

Dias depois, o poderoso Cipriano se con­vertia ao Cristianismo primi­tivo,

que nesta época era uma re­ligião cheia de magia, sa­be­doria e simplicidade. 

 

Afinal, o Cristianismo nas­cente era o her­deiro da religião dos velhos ma­gos da Pérsia. 

Não esta­vam os três grandes ma­gos persas diante do me­nino Jesus na noite de Na­tal?

 

Cipriano e Justina mor­rem juntos durante a perseguição aos cristãos. 

Séculos depois, curan­dei­ros e benzedores eu­ro­pe­us vão pedir a Cipria­no, que virou santo, fa­vo­res e saberes.

 

O culto de São Cipriano chegou ao Brasil com os degredados portugueses perseguidos pela Inquisição.

 

Na memória eles traziam as fórmulas, orações e magias ciprianas.

Bem mais tarde os primeiros “livros de São Cipriano” chegaram aqui.

 

Com a chegada dos negros escravos, os Mulojis (xamãs) bantus tomaram conhe­cimento da tradição do mago de Antioquia. 

Boa coisa! 

Na Kimbanda Cipriano era con­siderado um Makungu (ancestral divi­ni­zado) e digno de culto.

Em Angola os Mu­lojis já cultuavam Santo Antonio, que se encarnou numa profetisa bantu cha­ma­­da Kimpa Vita. 

Por isso, dentro do cul­­to de Cipriano os xamãs botaram muitas mirongas e mandingas.

 

O tempo passou e a Kimbanda virou Quimbanda.

 

Elementos da feitiçaria ocultis­ta e mesmo da magia negra penetraram nos ensinamentos dos sábios Tios e Tias africanos.

 

São Cipriano entrou nos mistérios da noite.

O respeito virou medo e assombro. 

O santo ganhou Ponto Cantado, Riscado e Dançado. 

Pulou do altar para o chão de terra, virou chefe de Linha e Falange, vestiu toga negra e até adquiriu um gato preto! 

 

Na Lua Cheia de agosto ele tem festa à meia-noite, junto com a Comadre Salomé e os Compadres Bode Preto e Ferrabrás.  

Até uma Fraternidade Mágica ele ganhou, quando Dom Fausto, um cu­randeiro,

encontrou um frade agonizando perto de um local desértico. 

 

Examinando o doente, ele notou que o religioso fora mordido por uma vene­nosa serpente e estava à beira da morte. 

Dom Fausto o carregou até sua casa e o curou com a ajuda de preciosas ervas. 

Como agradecimento, o frade presenteou o curandeiro com uma velha cruz de ma­deira. 

Noites depois, na pobre casinha de Dom Fausto, ocorreu um fato sobre­na­tural. 

Uma estranha e misteriosa luz ema­nou da cruz, preenchendo todo o am­biente. 

O curandeiro acordou e viu, ao la­­do da cruz iluminada, a figura de um velhinho barbado com mitra na cabeça.

O personagem que segurava um cajado, sorriu para ele e disse:

 

-“ Venho até você e peço...

Crie uma fraternidade de bons homens e mulheres, façam a caridade e curem em nome de Deus.”

 

O curandeiro, admirado, perguntou:

- “Quem é você?”

 

O espírito respondeu:

- “Sou Cipriano!”

 

Dias depois, Dom Fausto reuniu seus tios, alguns primos e contou o ocorrido. 

Nasceu assim uma Fraternidade de cura sob a proteção de São Cipriano.

Isto acon­teceu no século XVIII, em Dezembro de 1771.  

 

Durante algum tempo o piedoso gru­po só admitiu parentes.

Porém, se­gundo orientações espirituais, foram sendo convidadas pessoas de boa índole de ou­tras famílias e procedências.

 

Por tradição uma cidade mágica era escolhida para sediar a Fraternidade. 

O critério da escolha sempre foi motivado por estranhas leis estudadas na Radiestesia. 

Paraty (RJ) foi a cidade escolhida, pois, além das condições telúricas excelentes,

ela é  toda construída com sólido simbo­lismo maçônico.

 

Coincidentemente, a re­gião também tinha forte presença kimban­deira e quimbandeira,

que com o tempo chegou até a receber os místicos cultos da Cabula e da Linha das Almas.

 

Hoje a cida­de não fica por menos, já que conhecemos algumas irmandades de iniciados caba­listas,

templários e yogues que se estabe­leceram por lá.

 

Na Quimbanda os espíritos de alguns pretos velhos de origem bantu se filiam na Linha de São Cipriano.

Estas são almas de antigos mandingueiros, feiticeiros (aqui com o sentido de xamã) e kalungueiros.

Todos mestres nas artes da cura e da magia.

Muitos até adotam o nome do Pa­­trono:

Pai Cipriano das Almas, Pai Ci­priano Quimbandeiro, Pai Cipriano de Angola...

 

Estas entidades recebem ofe­rendas na kalunga pequena, perto do Cruzeiro.

Também são ofertadas nas por­tas das igrejas e capelas.

 

Oferendas: Velas brancas ou brancas e pretas, marafo, café preto e tabaco.

 

Uma Linha pouco conhecida, mas também ligada a São Cipriano, se chama Linha dos Protetores.

Neste grupo tra­ba­lham espíritos de velhos magos europeus, ciganos curandeiros e misteriosas entida­des do fundo do mar.

 

São Cipriano está vivo e é do bem.

 

As receitas exóticas dos Livros de São Ci­priano

(Capa de Aço, Capa Preta, Capa Vermelha, etc...)

jamais foram praticadas ou escritas por ele.

Elas são uma triste con­­tribuição da magia negra européia.

 

Os segredos de São Cipriano passa­ram para os Mulojis da Kimbanda e

foram repartidos com alguns adeptos da Quim­banda.

Contudo, ainda existe o mistério.

Quais seriam estes segredos?

 

Como diz um velho Ponto Cantado de São Cipriano:

 

“Santo Antonio é mandingueiro,

Santo Onofre é mirongueiro.

Ai, ai, ai, meu São Cipriano...

Negro que sabe fazer bom feitiço,

Faz em silêncio, fala pouco e é quimbandeiro!”

 

 

NÃO PERCA dia 25 de Maio:

KIMBANDA

OS SEGREDOS DA ENCRUZILHADA

 

Ministrado por EDMUNDO PELLIZARI - 

Noite: Segunda-Feira das 20h30 às 22h30 – Duração: 3 meses

 

1. História da Kimbanda: seu nascimento na África e seu desenvolvimento no Brasil. 

2. Magia e Feitiçaria Africana: conceitos, fundamentos e aplicações. 

3. Divindades e entidades do culto kimbandeiro. Teologia de Exu e Pomba Gira na Kimbanda. 

4. Ramos e estilos da Kimbanda: Kimbanda Tradicional, Quimbanda, Quimbanda Cruzada e Kwimbanda. Como funciona um Terreiro Kimbandista. A função das Ngangas (assentamentos), Firmezas e Fetiches. O que é um feitiço e como ele funciona? - 5. Hierarquia do culto na África e no Brasil: iniciados, Tatas e Mulojis. As Sociedades Secretas de feiticeiros africanos: Os Homens-Leopardo e a Irmandade Mágica do Crocodilo. Como se iniciar na Kimbanda? 

6. Linhas, Falanges e Legiões: exus, pombas giras, kalungas, gangas, caboclos quimbandeiros e outros espíritos do universo kimbandeiro. 

7. Kimbanda e a antiga Bruxaria do Sertão: os segredos de Mestre Leonardo e Dom Pero Botelho. 

Conheça a escola de Magia mais antiga do Brasil: o culto da Mandraca.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

CABOCLOS, AFRICANOS E KARDECISTAS



Por Lourenço Braga - 1942

 

Leal de Souza, um dos pioneiros da Umbanda publicou em 1942 o livro “Umbanda e Magia Branca – Quimbanda Magia Negra”, cujo trecho nós reproduzimos com intenção de dar seqüência ao tema que vem sendo abordado em algumas edições, sobre "kardecismo e Umbanda". Publicado por Jornal de Umbanda Sagrada em Abril de 2009. Veremos assim que em 1942 Leal de Souza já questionava os mesmos temas que nós hoje em dia. Vamos ao texto:

 

“Trecho de um artigo que publiquei na “A Vanguarda” do dia 11 de março de 1941, em resposta a um outro artigo onde um conforme Kardecista dava a entender que o espírito caboclo ou de africano não podia ser guia nem protetor de médiuns ou de Centros”.

 

 

Deus, a Natureza, o Absoluto, enfim co­mo queiram entender, é, como todos sa­bem, sumamente justo, bom miseri­cor­dioso, onipotente, onisciente, etc, etc. Dito isto pergunto agora aos senhores Karde­cistas – qual a condição para um espírito ser guia ou protetor? Todos responderão naturalmente: Ter luz! Pergunto: Qual é a condição para um espírito ter luz? Todos responderão: Ter virtude, isto é, ser sim­ples, bom, carinhoso, humilde, piedoso, etc, e não ter ódio, inveja, orgulho, ciú­me,maldade, vaidade, avareza, etc. Pergunto ainda: Ter virtudes é privilégio da raça branca? Se é privilégio, então che­gamos ao absurdo de admitirmos Deus como sendo injusto por ter criado uma raça privilegiada. Se, porém, não é pri­vilégio das criaturas da raça branca, pois que Deus é sumamente justo, poderão, portanto, as criaturas das outras raças possuir virtudes também e assim, depois de desencarnada, ter luz e ser guia ou protetores de pessoas ou Centros. 

É preciso não confundir luz intelectual com luz provinda da evolução espiritual, bem diferente uma da outra!

Digo mais, um espírito reencarna-se numa tribo de caboclos ou de selvagens africanos, como missionário, isto é, para levar àqueles no meio dos quais reen­car­nou, uma certa soma de conhecimentos. Quan­do ele desencarnar é um espírito de luz, porquanto luz bastante já possuía, tanto que reencarnou como missionário e nin­guém poderá dizer que ele não foi africano ou caboclo em sua ultima reencarnação.

Sabem muito bem todos os Kardecistas que os espíritos tomam a forma que querem e assim sendo, nada impede que os espíritos de luz, por afinidade, se agrupem em fa­langes para praticar o bem e tomem a forma de caboclos, africanos, etc, ou para pra­ticar o mal, se forem inferiores, e tomem a forma de bichos e outra qualquer.

Como sabeis a Terra é um planeta de trevas, expiações e sofrimentos e nós que aqui habitamos estamos sujeitos a sofrer as conseqüências do meio, mesmo porque somos imperfeitos, assim sendo, o mal predomina neste planeta e dessa forma no meio ambiente terreno, existem ca­madas fluídicas pesadas, formadas umas pelos nossos pensamentos e outras pelos fluídos dos espíritos sofredores e trevosos. 

Justamente para combater o mal e dissipar as camadas densas de fluidos pesados, e mais ainda, para encaminhar os irmãos desencarnados que se acharem mergulhados em trevas ou sofrimento, é que uma grande quantidade de espíritos já evoluídos agruparam-se em falanges, por afinidades, e tomaram as formas hu­mildes de caboclos, africanos e outros ma­is, notando-se que possuem luzes de variadas cores, tais como sejam: roxa, rosa, alaranjada, verde, dourada, pratea­da, amarelas e outras intermediárias, sendo que os chamados espíritos quimbandeiros possuem luz vermelha. 

Texto extraído do livro “Umbanda e Magia Branca

Quimbanda Magia Negra” de Lourenço Braga 

-Edições Spiker – 1942.

sábado, 16 de maio de 2009

10 tipos de Aguas

Conhecemos e fazemos uso em rituais de água de procedência de dez campos sagrados.

 

Rocha

Água detida em saliências nas rochas. Ligada a Xangô - entre suas funções, traz força física, disposição, boa-vontade, sabedoria.

Mar

Ligada a Iemanjá - imã de energias negativas, anti-séptico e cicatrizante, fertilidade, calma.

Mina

Ligada a Oxum e Nanã - força, vitalidade - é a mais indicada para se utilizar nas quartinhas e em assentamentos de anjo-de-guarda.

Mar Doce

Encontro de rio e mar. Ligada a Ewá - trato do corpo sentimental, humor, bom senso e independência.

Chuva

Ligada a Nana e Oxum - excelente função de limpeza e descarrego.

Cachoeira

Ligada a Oxum e Xangô - sentimentos, afeto, força de pensamente, alegria, jovialidade.

Rio

Ligada a Oxum (na correnteza) e a Obá (nas margens) - determinação, bons pensamentos.

Poço

Ligada a Nanã - resistência, sabedoria.

Lagos e Lagoas

Ligada a Oxumarê – inventividade, imaginação.

Orvalho

Recolhido das folhas, ao alvorecer do dia. - Ligado a Oxalá - calma, paciência, fecundidade.


Todas podem ser utilizadas em banhos, assim além de portadoras de seus próprios axés, serve de veículo para o axé dos demais componentes do banho.

Em especial, a mayonga é feita usando-se sete destas águas, dependendo do Orixá da Iaô, e no assentamento de Oxalá da casa, enche-se o pote (quartilhão, porrão...) com todas as dez águas citadas.

Estas águas devem preferencialmente ser recolhidas e armazenadas, utilizando-se potes de louça branca virgem, e só utilizadas para esse fim, por filhos de Oxalá ou Iabás.

Algumas águas não podem e não devem ser armazenadas por muito tempo, "água parada apodrece”.

Obs: ( Na Comunidade de Umbanda na iniciação a Sacerdocio é ultilizado pelo Medium nos devidos assentamentos, correspondentes a sua feitura)
 
fonte: desconhecemos a procedência

quarta-feira, 13 de maio de 2009

13 de Maio é dia dos Pretos e Pretas Velhas!!!



Salve as Almas!!!
Adorei as Almas!!!

Esse é um dos melhores textos sobre Pretos Velhos que já li:

Por Rodrigo Queiroz
Ditado por Pai João de Angola 


O balanço do navio ainda enjoava. Não sei o que mais enojava, se era o balanço do navio ou a visão mórbida de tantos corpos de meus confrades empilhados e já sem vida. Se o mau cheiro e a falta de espaço ou ainda os grilhões que nos prendiam.
Triste sorte, quem são estes animais hominídeos que nos amarravam, batia e subjugava.
Zâmbi estaria revoltado conosco? Ou os Orixás se esqueceram de seu povo?
Pensando assim é que muitos dos nossos não puderam se aproveitar da oportunidade em viver a escravidão. Processo este que se por um lado mancha a história da humanidade, por outro, “lavou a alma” de milhares de espíritos que na carne sentiu o gosto amargo da prestação de contas com o Criador.
Todos sabem que quando os africanos foram escravizados, a Igreja logo tratou de justificar isso, tirando nossa alma, assim fizeram com nossos irmãos indígenas. Claro, é mais fácil arrancar-lhe a alma ao ter que conviver com a consciência.
Não vou aqui estender aos interesses dos colonizadores ou acusa-los. Vou tentar mostrar o lado bom desta sangrenta moeda.
Acontece que na Mãe África as coisas não iam tão bem quanto parece nos contos. Nosso povo era bem desenvolvido, no entanto totalmente dirigido pelo mito, este que ditava nossas diretrizes ou nele é que justificávamos nossos atos. Atos estes nada bons.
É certo que o homem tem necessidade de conquista e expansão. Diferentemente dos índios, nos digladiávamos em busca de riquezas e poderio, o que é pior, justificando como vontade dos Orixás, foi assim que a tribo de Ogum, formado por homens geneticamente mais avantajados pontificou este Orixá como o Senhor das Guerras e da Milícia....
Neste sentido o povo africano estava se distanciando da vida natural ou da conservação da vida, não foi diferente com nossos irmãos ocidentais que jogaram a culpa em Jesus e saíram conquistando terras pela lâmina da espada, bem, mas isso é dívida deles.
Com a escravidão, nós tivemos a oportunidade de nos reconhecer como semelhantes, uma vez que a rincha em tribos era feroz. Subjugados tivemos tempo para pensar em nossos atos, fazer brotar a humildade, simplicidade, resignação e principalmente o amor á vida. Todavia, para os companheiros que chegaram nesta conclusão entendo que cumpriu com o propósito Divino, porém não foi simples assim, muitos outros milhares caíram no ódio, vingança e toda sorte de sentimentos contrários a evolução necessária.
Perdoar o seu algoz talvez seja a chave mais certa para a iluminação!
Sabedoria, eis o que simboliza a Linha dos Pretos Velhos, mas saiba leitor, esta sabedoria só existe pela vivência, por experiência, não se compra não se lê, simplesmente vive.
Humildade, sentimento este simples de entender. Se coloque como parte do meio que você vive. Ao invés de querer ser expoente, ou líder, ou coisa do tipo, procure somar, contribuir para solidificar. Veja o Brasil, a fama da construção deste país recai nos ombros dos Europeus que casa alguma teria erguido sem os braços negros do nosso povo. A meu ver mais vale o que é concreto do que é falácia.
Já no Astral o povo africano que tinha se redimido de seus débitos milenares, e já com a “alma lavada” foi convocado pelos Mestres da Luz a formar a linha de trabalho espiritual em auxílio dos encarnados, surge assim o Grau Preto Velho, onde se assentou os nativos africanos, que pontificava paralelamente com o grau Caboclo, enquanto os índios traziam a jovialidade, determinação e pureza natural, nós contribuiríamos com o culto aos Orixás, bem organizado. Com a experiência do ancião e a mandinga que cura e afasta todo mal.
Desta forma iniciava um entrosamento perfeito e renovado no Astral que sustenta tantos encarnados nas mais variadas religiões.
Assim é o arquétipo da linha dos africanos, baseado no ancião, no simples e sábio.



KIMBANDA e


 QUIMBANDA


POR EDMUNDO PELLIZARI (RAS ADEAGBO)

Kimbanda significa algo como “cu­ran­deiro” em kimbundu, um idioma bantu falado em Angola.

O kim­banda é uma espécie de xamã africano.

O ofício do kimbanda é chamado de “umban­da”... Todos já ouvimos essa palavra por aqui.

Quimbanda é um culto afro-brasileiro com forte influência bantu e muito influ­enciado pela magia negra européia.

Kimbanda e Quim­banda se confun­dem, mas são cultos distintos e com objetivos dife­rentes.

O kimbandeiro é um membro ativo de sua comunidade,

um doutor dos po­bres e intérprete dos espíritos da Natureza.

Ético, ele sempre trabalha para o bem, a paz e a har­monia.

O quimbandeiro é um feiticeiro.

Nor­mal­mente vive afastado, não se envolve social­mente.

Na África, o kimbandeiro faz a ponte en­tre os Makungu (ancestrais divini­zados),

os Minkizes (espíritos sagrados da Natureza) e os seres humanos.

Ele entra em transe profundo, incorpora os seres invisíveis que consultam os necessitados e os aconselham na resolução dos proble­mas. Os espíritos no corpo do kimbanda falam, fumam e bebem.

Como autêntico xamã, ele sabe que a mata é um ser vivo que respira, come e sen­te.

Ela é densamente habitada por diversos tipos de entidades, que trans­mitem seu conhecimento aos sacerdotes eleitos.

Alguns destes seres se parecem a “duendes”.

Eles tem uma perna só, um olhos só ou falta algum braço.

Moram dentro da mata e podem cruzar o caminho de algum caçador.

Um Ponto Cantado para os exus na Umbanda, diz:

“Eu fui no mato,

oh ganga!

Cortar cipó,

oh ganga!

Eu vi um bicho,

oh ganga!

De um olho só,

oh ganga!”

Ganga vem de Nganga, um dos no­mes pelo qual o kim­banda é conhecido.

Nosso querido Saci Pererê é um de­les.

Ele usa o filá (gor­ro) vermelho dos kim­­bandas, o ca­chim­bo dos pretos velhos e o tabaco dos caboclos!

O quimbandeiro centra seu trabalho na figura de Exu, que é um Orixá yoruba e não um Nkizi bantu.

A entidade que se assemelha a Exu entre os bantu é chamada de

Aluvaiá, Nkuvu-Unana, Jini, Chiruwi, Mangabagabana e Kitunusi dependendo do dialeto e da região.

Aluvaiá pode ser “homem” ou “mu­lher” e sua energia permeia tudo e todas as coisas.

Ele se adapta muito bem à noção umbandista de exu (entidade masculina) e pomba gira (entidade masculina).

O quimbandeiro também invoca e incorpora as entidades associadas ao culto do magnífico Orixá Exu, os exus e pombas giras.

Pode haver sincretismo com nomes como Lúcifer, Asmodeus, Behemoth, Bel­zebu e Astaroth da Cultura Européia.

A visão das entidades também pode mudar... O kimbandeiro invoca as almas dos antigos

Tatas (pais espirituais ou sa­cerdotes curandeiros) e Yayas (mães espi­rituais ou sacerdotisas curandeiras).

Estas almas transcenderam o limite da mate­rialidade e da ignorância.

Elas possuem bondade, conhecimento e luminosidade.

Algumas não precisam mais encarnar, pois, já evoluíram o suficiente neste mundo.

O quimbandeiro invoca almas de entidades que em vida foram feiticeiros, malandros, mercadores, homens ou mu­lheres comuns, etc...

Na África o sangue é um elemento sacrificial.

O kimbandeiro oferece um ani­mal a uma entidade, prepara a carne e entrega a primeira porção ao espírito.

O resto do animal, que se tornou agora ali­mento, é compartilhado com a comuni­dade se isto acontece em data festiva.

O quimbandeiro, não está interessado em “sacrificar” (tornar sagrado), ele está preocupado com os poderes mágicos do sangue, vísceras e couro do animal. Por­tanto, teologicamente falando, ele não sacrifica.

As imagens utilizadas no culto do kim­bandeiro são feitas de pedra, madeira e barro.

Os artesãos procuram modelar as entidades da Natureza de forma natural e simples.

A imagem é consagrada cerimo­nial­mente e uma porção do espírito da entidade passa a habitar a efígie.

Na Quimbanda, na maioria das vezes, são utilizadas imagens de gesso que re­presentam os espíritos aliados.

Comu­mente estas imagens tem aspecto aver­melhado, podendo ter chifres ou não.

O kimbandeiro é um agente social.

Ele depende da comunidade e a comu­nidade depende dele.

Quando aceita um pagamento para seu trabalho, ele retira do mesmo a sua sustentabilidade.

Todo mundo sabe e pactua com isso.

Não existe abuso.

Trocas de mercadorias e favores podem substituir o dinheiro como paga­mento.

As pessoas empobrecidas são aten­didas sem nada precisar dar em troca.

As vestes do xamã bantu são normais e naturais.

Quando está trabalhando usa filá, guias de sementes, cinturão com amuletos e roupas sóbrias.

Três são os pilares do kimbandeiro: amor, honra e caridade.

O universo da Kimbanda é composto por tês mundos que se interpenetram:

o mundo celeste onde moram os espíritos celestiais e originais (alguns Minkizis e ancestrais divinizados),

o mundo natural habitado pelos homens e pelos espíritos da natureza (elementais)

e o mundo sub­terrâneo da morte e dos ancestrais.

O médium na Kimbanda é um canal entre os espíritos e os que precisam dos espíritos.

Ele é um instrumento mágico, um servidor da humanidade que pratica um transe profundo,

pois, somente ador­mecendo o ego o divino pode fluir.

Os espíritos utilizam o médium com gentileza e cuidado, sem esgotar suas reservas de energia psíquica.

A Umbanda, certamente, bebeu das águas tradicionais da Kimbanda.

Os negros bantus trouxeram sua herança espiritual, legítima, luminosa, ecológica e antiqüís­sima. 

Oramos para que as antigas almas dos Tatas e Yayas nos ajudem a separar o trigo do joio.

Nzambi primeiro!

Nsala Malekun!

segunda-feira, 11 de maio de 2009


O que é Maria Mulambo












Pensarão que eu não evoluiria
Pensarão que minha existência era na escuridão
Exigiam de mim aceitar oferendas
Diziam a mim, se tem forças demonstre
Falavam de mim, se trabalhas diga palavras grosseiras
Não sedes exu mulher, sim era o que diziam a mim.
Mas para que, por que
Para que deveria dizer palavras grosseiras
Para que receberia sacrificios e oferendas
Para que me portaria como uma qualquer
Será que a mim não era reservado o amor de Zambi
Será que a mim não era reservado o direito de trabalhar como guardiã
Por que dizem que influencio materias masculinas, sabem por que
Por que nunca entenderam de fato o que faz uma Pomba Gira
Por que nunca realmente conversaram com uma Pomba Gira
De fato, ja estive as sombras, mas a graça do trabalho reparador me trouxe luz.
Me trouxe amigos, e me trouxe afetos
Estou em um meio, meio qual me sinto honrada, e feliz, em meio de amigos e irmãos.
Pobre de quem não pode entender a Lei.
 
Maria Mulambo
Pai Sandro de Obaluae
www.tucasv.org 

quarta-feira, 6 de maio de 2009



SEGUNDA- FEIRA

PRECE POR DESENCARNADO

Deus de infinito amor e bondade! Dignai-vos, Senhor, ouvir a prece que dirigimos pelo Espírito desses irmãozinhos(…) desencarnado(s) e permita que ele possa ser acolhido as vossas divinas luzes, para que assim se lhe torne fácil o caminho para sua eterna felicidade. Consenti Senhor, que os vossos bons Espíritos lhe levem nossas palavras pela transmissão de nosso pensamentos.

Espírito irmãos(…), ouve a nossa voz que, como prova de nossa afeição, te chama, no desejo de te auxiliar a compreender que apesar de teres deixado o corpo mortal, vives ainda a vida espiritual que é a verdadeira morada .

Quis Deus que fosses libertado antes de nós. Não nos lamentamos, pois, isso seria egoísmo e manifestaríamos desejar-te ainda diante de sofrimentos da vida; antes, resignadamente, aguardamos o instante de nossa reunião no mundo em que te achas e que, confiamos em Deus, será de maior felicidade para ti.

Sabemos que a nossa separação será apenas momentânea, porque por mais longa que nos possa parecer sua duração se obliterará ante a eternidade das venturas reservadas por Deus aos que se arrependem e emendam.

Permita Deus, em sua bondade, que os bons Espíritos nos preservem de cometer qualquer ato contra as divinas leis, o que nos retardaria o almejado instante de nossa união, e assim, que poupem a dor de te não encontrar ao sairmos deste cativeiro terrestre.

Oh! Como é doce consoladora a certeza de que, apesar do véu material que te oculta às nossas vistas, podes estar aqui ao nosso lado, ver-nos e ouvi-nos como outrora, pois cremos que nos não esquecerás, como de ti nós não esqueceremos, e, assim, nossos pensamentos não deixarão de se confundir e o teu nos seguirá e amparará sempre, consoante teu poder e os desígnios de Deus.

A paz do senhor seja eternamente contigo.

ASSIM SEJA ! 

 

PRECE PELOS DESENCARNADOS

Pai!... Ao longo da vida fui devolvendo à Ti muitos daqueles que amei...
Um a um, às vezes os mais idosos, as vezes os mais jovens, foram retornando para casa, deixando para trás saudades que até hoje me é difícil suportar;
flores que trocastes de jardim, deixando em seu lugar o silêncio e a solidão...
Hoje quero pedir por eles, a todos que de uma forma outra estiveram ligados à mim nesta encarnação, para que os abençoe e guarde, a fim de encontrem paz e serenidade no mundo espiritual.
Muitos deles, Senhor, não obstante o coração generoso, afastaram-se do corpo através de enfermidades dolorosas e incuráveis que lhes minaram as forças até o final, deixando na memória de todos o exemplo da coragem e da fé em Teus desígnios, sem esmorecimento...
Outros, Senhor, desiludidos com a provas que lhes cabiam na derradeira existência, não suportaram e sucumbiram, afastando-se da carne pelo suicídio ou pelas drogas, arcando assim com o agravamento dos débitos que lhes diziam respeito e por isso mesmo infinitamente mais infelizes que antes...
Outros, Pai, deixaram para trás os mais belos e santos laços desencarnando em pleno vigor juvenil, desfazendo-se assim de pesados grilhões passados e retornando com a leveza das aves para os ninhos Superiores, para descansar e prosseguir...
Outros ainda, Senhor, deixaram o corpo como quem abandona fardo inútil após cumprida a tarefa, enveredando-se pelos caminhos da felicidade engalanados de luzes e valores, conquistados pelo trabalho santo a que se dedicaram na Terra, em favor de todos os seus semelhantes...
Representaram muito para mim... Para alguns eu pude dizer "te amo", para outros não... No entanto, pela importância que tiveram em minha vida, o meu amor há de lhes ser carinho constante no além, porque acredito que nada se desfaz com a morte do corpo, pelo contrário, se fortalece...
Que hoje, eu possa levar a todos eles o meu pensamento de ternura e gratidão, para que saibam, estejam onde estiverem, que não estão esquecidos na Terra, habitando em minha lembrança e em meu coração com a mesma força e a mesma sinceridade de antes!

Assim seja!

 

 

Oração dos enfermos

 

À Oxalá , MÉDICO DOS MÉDICOS
( 11. fev. Dia Mundial do Enfermo )


Oxalá , Médico dos médicos,
minha alma cheia de fé
eleva - se à Tí nesse momento,
invocando as Tuas bençãos
para todos os teus filhos enfermos,
que hoje se encontram sofrendo.

Visita ó Pai amado,
àqueles, que pela medicina da Terra
já se encontram desenganados,
pois, apenas com as Tuas mãos
eles podem ser curados.

Para Tí Senhor, tudo é possível
àquele que crê no teu amor,
Pai das Luzes, dai o alívio e a cura,
aos que sofrem qualquer tipo
de enfermidade e de dor.

Envia Senhor os Teus médicos
que são servos de luz e de amor,
que as suas mãos juntas com as Tuas
operem nos enfermos do mundo inteiro,
as doenças, as feridas e a dor.

Que nesse momento sagrado,
nossos irmãos, amigos e parentes enfermos ( em particular....)
sintam Tua presença viva ao seu lado,
e, recebendo o toque das tuas mãos abençoadas,
sintam suas almas renascerem
e, seus corpos, totalmente sãos e curados.

Que Assim Seja, e feita a tua vontade.
Ajuda, Senhor, àqueles que sofrem e estão enfermos.
Amém.

 

 

PRECE DE OBALUAIÊ

Mestre das almas!
Meu corpo está enfermo…
Minha alma está abalada,
Minha alma está imersa na amargura de um sofrimento
Que me destrói lentamente.
Senhor Omolu!
Eu evoco - Obaluaiê
Oh!
Deus das doenças
Orixá que surge, diante dos meus olhos
Na figura sofredora de Lázaro.
Aquele que teve a graça de um milagre
No gesto do Divino Filho de Jesus.
Oh!
Mestre dos mestres
Obaluaiê
Teu filho está enfermo…
Teu filho se curva, diante da tua aura luminosa.
Na magia do milagre,
Que virá de tuas mãos santificadas pelo sofrimento…
Socorre-me…
Obaluaiê…
Dai-me a esperança da tua ajuda.
Para que me encoraje diante do martírio imenso que me alucina,
Faças com que eu não sofra tanto - Meu Pai
Senhor Omolu!
Tu és dono dos cemitérios,
Tu que és sentinela do sono eterno,
Daqueles que foram seduzidos ao teu reino.
Tu que és guardião das almas. que ainda não se libertou da matéria,
Ouve a minha súplica, atende ao apelo angustioso do teu filho.
Que se debate no maior dos sofrimentos.
Salve-o - Irmão Lázaro.
Aqui estou diante da tua imagem sofredora,
Erguendo a derradeira prece dos vencidos,
Conformado com o destino que o Pai Supremo determinou.
Para que eu suplicasse minha alma no maior dos sofrimentos.
Salve essa alma desse tormento que alucina.
Tome meu corpo em teus braços.
Eleva-o para teu reino.
Se achares porém, que ainda não terminou minha missão neste planeta,
Encoraja-me com exemplo da tua humildade e da tua resignação.
Alivia meus sofrimentos, para que levante deste leito e volte a caminhar.
Eu te suplico, mestre!
Eu me ajoelho diante do poder imenso,
De que és portador.
Invoco a vibração do Obaluaiê.ATÔTÔ, Meu Pai.

ORAÇÃO PARA NANÃ

À minha mãe Nanã,


eu peço a benção e proteção


para todos os passos de minha vida.


À minha mãe Nanã,


eu peço que abençoe o meu coração,


minha cabeça, meu espírito e meu corpo.


Que aos poderes dados


somente à Senhora das Senhoras,


sejam caridosos e benevolentes,


e me escondam de meus inimigos


ocultos e poderosos.


Minha querida Mãe e Senhora,


tenha piedade de meu coração.


Minha querida Mãe e Senhora,


faça com que eu seja puro de coração


para merecer a sua proteção e caridade

 

ORAÇÃO PARA OS ORIXÁS

Deus salve a Flecha de Oxossi, que mata o pássaro da maldade e da traição!

Deus salve o Grito do grande Rei Xangô, que expulsa de nosso meio médiuns mentirosos e charlatões!

Deus salve a Espada de Ogum, que corta de nossos caminhos os que alimentam o ódio e a inveja!

Deus salve as Águas de Oxum, que lava nossos caminhos da mentira e da falsidade!

Deus salve os Ventos de Iansã, que expulsa os que alimentam pensamentos de promiscuidade e infidelidade!

Deus salve as Águas de Iemanjá, que lava nossos terreiros dos que alimentam a falta de amor e respeito ao próximo!

Deus salve as Chuvas de Nanã, que trazem o peso da responsabilidade, afastando os ociosos e oportunistas!

Deus salve o Cajado de Omulu, que expulsa as doenças do egoísmo e da desordem!

Deus salve Nosso Pai Oxalá, salvaguardando nossa Umbanda daqueles que ainda não conhecem o verdadeiro sentido da caridade!

DEUS SALVE A NOSSA UMBANDA! … e não desampare os que ainda se arrastam pelos caminhos da ignorância e da hipocrisia

 

ORAÇÃO AOS PRETOS VELHOS

 

Preto Velho
Mensageiro de Oxalá
Bastão bendito de Zâmbi
 Servo da Lei Maior de Omulu

Meu pensamento eleva se ao teu espírito e peço Agô.
Que tuas guias sejam o farol que norteie minha vida,
Que vossa pemba trace o caminho certo para todos os meus atos,
Que vossas palavras, tão cheias de compreensão e bondade, iluminem minha mente e meu coração,
Que teu cajado me ampare em meus tropeços.

Ontem te curvastes aos senhores...
Hoje, ajoelho me aos teus pés pedindo que intercedas junto a Oxalá por mim e por todos que neste momento clamam por vós.
Maleme e paz sobre meu lar e que a luz divina de Oxalá se estenda pelo mundo,
E que o grito de todos os orixás sejam o sinal de vitória sobre todas as demandas de minha vida.
Maleme as almas.
Maleme para todos os meus inimigos, para que saiam do negrume da vingança
E encontrem a fonte clara do amor e caridade.

 

 Obs: o intuito é de apenas divulgar a oração e com isso espandir a ela e aos que necessitam um pouco de acalento por isso não colocamos a fonte de origem de algumas orações caso haja por sua vontade a devida colocação é so nos mandar um e-mail faremos a analise da validade do mesmo e modificaremos assim que possivel


grato


Comunidade de Umbanda S. Sebastião

 

 

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Indicação de Livros Umbandistas

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Sandro da Costa Mattos

Obrigação a Oxum e Batizado 2009