sexta-feira, 31 de julho de 2009

LEI Nº 5514, DE 21 DE JULHO DE 2009.

Grande Pai Zélio de Moraes deve estar se sentindo muito feliz com essa noticia que Oxalá guie mais Governadores para o mesmo sentindo.



O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:



Art. 1º Declara como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro a Umbanda, religião genuinamente brasileira.

Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 21 de julho de 2009.


SERGIO CABRAL
Governador



LEI Nº 5506, DE 15 DE JULHO DE 2009.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:



Art. 1º Declara como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro o Candomblé, religião de matriz afro-brasileira.

Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 15 de julho de 2009.


LUIZ FERNANDO DE SOUZA
Governador em exercício

Pontos de Força


JUCA Nº 26 – http://www.umbandacarismatica.org.br/

Devota de Nossa Senhora Aparecida, Vila de Sapirara, Trancoso.
por Araquém Alcântara – Coleção Imagens do Brasil.

Nem os índios nativos nem os povos africanos adoravam a natureza em si, mas sim as potências associadas aos muitos
aspectos desta natureza viva capaz de alimentá-los ou castigá-los.
O Ponto de Força é o meio mais natural de sintonizar vibratóriamente, energéticamente e magnéticamente os Orixás, afinal sabemos que a maneira mais fácil de chegarmos àquilo que chamamos de imaterial, que representa o Divino, é por meio do material ou físico.

Nesses locais as energias e os magnetismos são mais puros e facilitam o contato com outro lado da vida. São como grandes chacras, vórtices captadores e emanadores de energias, com uma potencialização super elevada e Divina.

Portanto, o umbandista tem o privilégio de ter à disposição, 24 horas por dias, sete dias da semana e 365 dias por ano, os chamados Pontos de Força ou Santuários Naturais, os quais cultuamos, evocamos e entramos em contato mediúnico, energético e vibratório com os Guias e Orixás de forma única e Divina.

A Beira-Mar é um ponto de forças natural e é tido como o altar aberto a todos pela nossa Mãe Yemanjá.
As Cachoeiras são pontos de forças e santuários naturais de nossa Mãe Oxum;
As Matas são pontos de forças e santuários naturais do nosso Pai Oxossi;
As Pedreiras são pontos de forças e santuários naturais de nosso Pai Xangô e de nossas Mães Yansã e Egunitá;
Os Cemitérios são pontos de forças e santuários naturais dos nossos Pais Omulu e Obaluayê;
O Campo Aberto é o santuário natural das divindades regidas pelo tempo, entre as quais nosso Pai Oxalá e nossa Mãe Oyá;
Os Caminhos são os pontos de forças do nosso Pai Ogum;
Os Lagos são os pontos de forças e santuários naturais de nossa Mãe Nanã Buruquê.
As Matas e Bosques à Beira dos Lagos e Rios são os pontos de forças e os santuários naturais de nossa Mãe Obá;
Os Jardins, a Beira-Mar e as Cachoeiras são os pontos de forças dos erês ou encantados da natureza;
As Encruzilhadas são os pontos de forças dos Exus e Pombas Giras dentro da Lei da Umbanda. A Encruzilhada representa um sinal um tanto quanto cabalístico. É a entrada e saída de tudo. Quatro cantos, um apontando para cada ponto cardeal. O centro é a convergência, o núcleo de energia acumulada naquele local, e é um dos Pontos de Forças regido por Ogum. Orixá da Lei que rege os Senhores Exus, e os caminhos da encruza. Representa a ascensão e a queda, o bem e o mal, o livre arbítrio do homem em decidir seu caminho.

O culto aos Orixás, sempre que possível, deve ser realizado nos Pontos de Forças ou Santuários Naturais, porque nesses locais a energia ambiente é mais afim com a deles, e os magnetismos ali existentes dilui condensações energéticas existentes no nosso campo vibratório.

Condensações essas que vamos acumulando em nosso espírito que são prejudiciais ao corpo etérico ou energético, muitas vezes nem nos damos conta disso, e nos tornamos pesados, apáticos, desinteressados.
Lembramos que, há uma troca permanente entre o corpo carnal e espiritual e se um estiver debilitado automaticamente se reflete no outro corpo adoecendo-o e debilitando-o.

O banho de ervas, por exemplo, limpa o espírito por intermédio do corpo carnal.
Já quando os Guias Espirituais recomendam banhos de cachoeira, é porque o magnetismo e a energia ali existentes desagregam energias negativas enfermiças acumuladas no espírito e já internalizadas nos órgãos etéricos do espírito.

Quando recomendam banhos de mar, é porque a energia salina ali existente cura enfermidades existentes no espírito das pessoas. Também, a água do mar queima larvas astrais resistentes a outros tipos de banhos (ervas, sementes, raízes etc…).

Os santuários naturais não são uma invenção humana, mas sim todos somos beneficiados pelas energias e pelo magnetismo existentes neles. E, se recomendamos a realização periódica de cultos religiosos neles, é porque nesses momentos as energias e o magnetismo específicos deles ficam saturados com os das divindades ali evocadas, e somos beneficiados de forma sensível, pois os absorvemos junto com as energias geradas naturalmente nesses locais altamente magnéticos.

Portanto, se um banho de mar, de cachoeira ou de ervas é bom, se evocarmos a Divindade associada a estes locais, ou aos seus elementos, então ele será ótimo. Divino mesmo!

Saibam que:
- Um culto realizado ao redor de uma fogueira queima miasmas ou larvas astrais e energiza positivamente o espírito das pessoas alcançadas por suas ondas quentes.
- Um culto realizado à beira da água (cachoeira, rio, lagoa ou mar) limpa e sutiliza o corpo energético das pessoas e as magnetiza positivamente. A cachoeira e o mar são geradores de energias, já as ondas do mar descarregam energias. A energia de um rio é irradiante e da pedreira é geradora, já uma pedra irradia as energias geradas pela pedreira. Tudo muito complementar e Divino.
- Um culto realizado nas matas fecha aberturas na aura, sutiliza o magnetismo mental e purifica os órgãos etéricos do corpo energético (espírito) das pessoas, expandindo seu campo áurico, salientado que a árvore é geradora de energias.
- Um culto realizado no tempo, em campo aberto, dilata os sete campos magnéticos das pessoas e as tornam muito “leves”.
- Um culto realizado na terra arenosa densifica o magnetismo mental e concentra as energias das pessoas, fortalecendo-as vibratoriamente.
Percebam que cada local tem sua Divindade, que tanto deve ser oferendada e adorada como deve incorporar os espíritos associados a ela, pois, são membros de suas hierarquias espirituais, todos voltados para nós e imbuídos dos melhores sentimentos para conosco, os seus irmãos encarnados.

Oferendar é um dever religioso, é demonstração de amor, respeito e fé.

Portanto, toda oferenda tem que ser realizada com sobriedade, respeito e reverência, fé e religiosidade (sem ofender a natureza), senão não passará de um ato profano e profanador do santuário natural.
Posturas inconseqüentes, pensamentos dispersivos, conversas profanas, desleixos e falta de sobriedade, não são aceitos como procedimentos religiosos, e quem assim se mostrar a eles está mostrando-se indigno do amor que emanam por nós, seus filhos amados.

ATENÇÃO

- A riqueza de uma oferenda não está na qualidade de elementos, mas sim na intensidade que vibramos nosso amor, respeito e fé pelas Divindades.
- Ao sujar a natureza e esses Sagrados Pontos de Forças, estamos contaminando, obstruindo um chacra energético super potente, e assim sendo, esse chacra começará a emanar energias densas e deletérias.
- A maioria das oferendas, principalmente as oferendas com sentido religioso e consagratória, os elementos materiais ofertadso como velas, flores, bebidas, etc., podem e devem ser retirados do local após a louvação à Divindade. Assim, a natureza será preservada e a sociedade respeitará mais a Umbanda.

A oferenda Religiosa é aquela em que o fiel oferenda um Orixá somente no sentido de reverência por amor, fé, devoção, respeito. Mesmo pedindo proteção não ativa os poderes magísticos dos Orixás e Guias.

A oferenda Consagratótia é aquela realizada para obter a imantação permanente dos poderes Divinos em determinados objetos que serão a representação da energia do Orixá. Ou seja, uma pedra, só se transformará em um “Otá de Xangô”, por exemplo, se a pedra for imantada no Ponto de Força especifico do Orixá – nas pedreiras, e isso acontece através de uma oferenda consagratória.

Essa imantação e energia estarão à nossa disposição o tempo todo, onde poderemos direcioná-las para nossas necessidades – é a concessão de poderes dados pelos Guias e Orixás. No entanto, implica em deveres a serem cumpridos religiosamente, pois não basta somente colocá-los no altar e usar quando precisar. Esses objetos deverão ser alimentados, respeitados, cuidados, iluminados, isolados dos curiosos, deverão ser respeitados e entendidos como algo Sagrado.

- Antes de arriar qualquer tipo de oferenda aos Orixás e Guias Espirituais, deve-se oferendar a “Esquerda”.

Exu é o Sr. dos Caminhos, grande Mensageiro, o que tudo permite, portanto nada mais inteligente e respeitoso oferenda-lo primeiro. E mais, Exu é quem abre e fechas as portas, é quem ativa e desativa carmas, é Ele que faz que sejam cumpridas as ordens supremas de Ogum determinadas por Xangô. Além disso, Exu é o Guardião do Ponto de Força em que você vai arriar sua oferenda, então nada mais justo oferenda-lo primeiro pedindo permissão para entrar e sair.

Portanto, o umbandista que conhece e reconhece a verdadeira Força Exu, sabe que Eles estão sempre em primeiro lugar, que sem Eles nada se faz e nada acontece, compreende bem o que estou dizendo “oferendar Exu em primeiro lugar é sinal de respeito e de reconhecimento de forças”.

No entanto é bom frisar que não se oferenda um exu pessoal e sim o Guardião daquele Ponto de Força e seus falangeiros, por exemplo, se a oferenda é nas matas, antes oferenda-se “o Sr. Guardião das Matas e as Falanges dos Exus das Matas”. A mesma atenção e respeito deve-se ter com as Sras. Pombogiras.

- Outro cuidado importante, é que antes de sair de casa para fazer a oferenda, deve-se tomar um bom banho de defesa e já deixar pronto para a hora que chegar, um outro banho de energização ou fixação na força do Orixá que se oferendou. Além de fazer as firmezas básicas e naturais de um umbandista como por exemplo, a vela do anjo de guarda acesa, triângulo de velas firmadas solicitando a proteção Sagrada, etc.
Sei que esse assunto é muito vasto, mas espero ter clareado um pouco a mente dos umbandistas e levado a importância do conhecimento dentro da religião de Umbanda.
Afinal, UMBANDA TEM FUNDAMENTO. MAS É PRECISO SABER PREPARAR.


Banhos de Pipoca




Os Ebós são oferendas feitas para Orixás, Odús e outras divindades para diversas finalidades, sejam elas feitas para apaziguar algum problema, sejam feitas em forma de agradecimento de alguma graça atingida, por alcançar algum objectivo ou simplesmente como forma de agradar às divindades que se cultuam. O princípio do Candomblé baseia-se no Ebó, nas oferendas propiciatórias obtendo a redistribuição do Axé e mantendo o seu equilíbrio vital.
Abaixo seguem alguns Ebós que o poderão ajudar em algumas situações da sua vida, no entanto, sempre que possível, é preferível recorrer a alguém que tenha fundamento no Candomblé para os realizar de forma correcta.

Na Comunidade de Umbanda não realizamos esse tipo de oferenda mas unicamente em um momento especial que é quando o Mediun nào consegue se livras de miasmas ou obsessões que pelo metodo tradicional de descarrego gera muito sofrimento para o Mediun afetado ou os irmãos que estão auxiliando.
O Banho de Pipoca ou como Chamamos Banho de Omulu é o mais indicado para isso por retirar de uma sò vez essa carga negativa escessiva desde que seja feita corretamente pelo realizador e pelo mediun afetado.

De maneira nenhuma o Mediun deve faze-lo caso esteja:

Mulheres em periodo mestrual;
Homem sobre efeito de alcool;
Em giras de Exus não é recomendado porem não é proibido e,
Pessoas em periodo pos operatorio recente.


Banho é feito unico e excluivamente com Pipoca estourada com dendê sem sal ou qualquer condimento, é necessário o uso de um pano branco grande como exemplo um lençou para que de preferencia nenhuma pipoca possa cair para fora do lençol.

inicia-se o Canticos iniciando sempre por Oxalá que é o Rei do Orixas após Cantamos para Omulu e Obaluaie que são os responsaveis pelo descarrego levando para a terra elemento dominante os miasmas e energias negativas.

Após é recolhido toda a pipoca e descarregada em água corrente por uma pessoa de preferencia um Pai Pequeno preparado pra isso.


Toda e qualquer forma de trabalho tem que ser feito de uma pessoa preparada de forma certa e com respeito por quem o faz e por quem recebe a graça


quarta-feira, 29 de julho de 2009

A Religião do Medo



Por Jorge Scritori

A palavra medo está diretamente associada ao estado de angústia e apreensão em face de um perigo real. Para a minha surpresa, no dicionário, a palavra medo vem depois do termo mediunidade.

Estou há um tempo sem escrever e pelo visto estou voltando do meu período de hibernação, afinal este é o terceiro texto do dia. Estou pensativo e reflexivo, tenho lembranças de quase todos os rostos que me deparei com questões mediúnicas e religiosas associadas ao medo.

São revelações corriqueiras, coisas que muita gente já ouviu falar, então me pergunto: será que estou na religião do medo?

Tô bem chateado de ficar teorizando que a religião é para religar, só que algumas pessoas religam na situação errada. È pra religar a Deus, e alguns irmãos acabam se religando em coisas que aparentemente estão afastadas do Pai Maior.

Como posso entender que um médium tem medo de se afastar ou ausentar da casa espiritual em função do medo que tem do seu dirigente?

Como posso entender um médium iniciante que tem medo de não “cuidar” direito dos seus guias e ser molestado pelos tais “guias”?

Como posso entender um médium que tem medo que seus guias não trabalhem ou não possam se firmar em terra caso ele não “faça” a coroa com o dirigente?

Como posso entender que tem “guia espiritual” que faz ameaças?

Como posso entender que uma pessoa está com medo porque existem orixás “brigando” pela coroa dela?

Como posso entender alguém que aceita ser assediado moralmente, humilhado diante de um pequeno público, pois ali está o “guia” falando, dando aquela bronca, passando aquele sabão, dizendo “verdades” que ele domina e que com certeza dominam a vida dessa pessoa?

Na verdade, acho que sou meio burro, ou ignorante mesmo, por que sinceramente, eu NÃO CONSIGO ENTENDER!

Outro dia me perguntaram:

- O crescimento neo pentecostal te assusta?

Respondi:

- Não. O umbandista me assusta...Afinal, vivemos na religião do medo.

Medo é igual a controle, controle também se manifesta pela imposição do medo.

Você tem medo da sua religião?

Alguém já "vendeu" medo religioso pra você?

Abraços.

Jorge Scritori

terça-feira, 28 de julho de 2009

Que País é Este?



Por Diamantino Trindade

tynus_ciencia@yahoo.com.br

No longo do tempo não foram ape­nas os católicos que atacaram a Umban­da, pois os evangélicos já fazem isso há muito tempo. Jefferson Magno da Costa, da Assembléia de Deus, no seu livro Porque Deus condena o Espiritismo, de 1987, procura mostrar que é possível doutrinar espíritas, umbandistas e adeptos do Candomblé.

Na capa do livro podemos ler:

“Você está preparado para evange­lizar adeptos do Kardecismo, da Um­banda e Candomblé no maior país espí­rita do mundo, o Brasil? Você sabe como demonstrar que a evocação dos espí­ritos de pessoas falecidas, a reencar­nação, o jogo de búzios, a cartomancia, os horóscopos e as doutrinas espíritas são condenados por Deus? Se não sabe, este livro lhe ensinará”.

O pastor Geziel Gomes escreve no livro:

“Devemos reconhecer que temos si­do tomados de certa indiferença ante o enorme perigo que representa a disse­minação do Espiritismo no Brasil. Agora, no entanto, Deus nos permite ser muni­dos e municiados para uma batalha que se afigura extremamente árdua, mas de vitória garantida por Jesus Cristo. Este livro pode e deve ser recomendado para leitura devo­cio­nal, para estudo em classe, para aulas regulares de seminá­rios e colégios afins, bem como para classes bíblicas especialmente criadas pa­ra este propó­sito. Não nos basta sa­ber que Deus condena o Es­piritismo. É con­veniente expor as ra­zões. Este livro res­ponderá a inúmeras perguntas, com­ba­terá inú­meras here­sias, dirimirá inú­me­ras dú­vidas e ilumi­na­rá inúmeras men­tes. Tal será a sua missão”.

Podemos perceber a intolerância religiosa tão em moda nos dias de hoje.

É possível também constatar que o autor é um pesquisador como vemos no capítulo intitulado “Porque Deus con­dena a Umbanda e o Candomblé” onde aborda a origem da Umbanda:

“Os dirigentes umbandistas tem pro­curado apresentar essa manifestação do culto espírita em nosso país com uma fa­chada atra­ente, po­pular, reu­nindo tam­­bém ele­mentos do catoli­cismo Ro­ma­­no e do espiritis­mo karde­cista.

Segundo os um­­bandistas, o iní­cio da Umbanda tem uma data: 15 de no­vem­bro de 1908, atra­vés do médium Zélio Fernandino de Moraes (Israel Cys­neiros. Umbanda: poder e magia. Rio de Janeiro. 1983. p.100)”.

Ao longo do livro o autor mostra rela­tos de umbandistas descontentes com a religião e aponta como é possível dou­triná-los.

Diz ainda que é necessário que as igrejas evangélicas no Brasil or­gani­zem grupos específicos de evan­ge­lização de espíritas. É importante que entre os componentes desses grupos haja evan­gélicos convertidos do espiri­tis­mo kar­decista ou de qualquer uma das ten­dên­cias espíritas afro-brasi­lei­ras.

Não podemos esquecer que alguns des­ses milionários pastores da atuali­da­de foram umbandistas, por isso sa­bem como “doutrinar os Exus” nos seus cultos televisivos. Um deles distribuía fichas para consultas num conhecido terreiro em Itacuruçá.

Fico à disposição desses pastores para ser “doutrinado” ou para que dou­trinem Exus de verdade.

Vale a pena lembrar que em março de 2009, no Rio de Janeiro, Tupirani da Hora Lores, pastor da Igreja Geração Jesus Cristo, e o fiel Afonso Henrique Alves Lobato foram acusados dos crimes de intolerância religiosa, injúria qua­lificada e incitação ao crime e tiveram a prisão preventiva decretada em 19 de junho, pela juíza Maria Elisa Lubanco, da 20ª Vara Criminal. Entretanto, os dois foram soltos algumas semanas de­pois, após conseguirem um habeas cor­pus concedido pelo desembargador Luiz Felipe Haddad, da 6ª Câmara Criminal.

Afonso divulgou na internet, em mar­ço, um vídeo no qual faz ofensas às religiões afro-brasileiras, às polícias Civil e Militar e à imprensa. O vídeo foi publi­cado com o consentimento do pastor Tupirani. Nas imagens, Afonso afirma, entre outras coisas, que “todo pai de santo é homossexual” e que “centro espírita é lugar de invocação do diabo”. Eles foram os primeiros presos em todo o país com base no crime de intolerância religiosa, previsto na Lei 7.437, de 1985 — mais conhecida como Lei Caó. (Veja quadro).

Como diz Renato Russo: que pais é este? Que país é este onde criminosos, corruptos e intolerantes religiosos rece­bem hábeas corpus após afrontar a lei e seus semelhantes?

Umbandista: se você não que “ser dou­trinado” por esses seres inominá­veis, que tal começar a valorizar a sua religião e deixar os egos de lado para que unidos possamos mostrar que a Umbanda não é melhor nem pior do que as outras. Apenas uma legitima mani­festação de fé que nos foi trazida do Astral Superior pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, Zélio de Moraes e tantos outros abnegados trabalhadores a ser­viço da caridade.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Quem é Tranca Rua das Almas




É o Guardião dos Caminhos, companheiro dos Pretos Velhos, Caboclos, aparador entre os homens e os Orixás, lutador incansável, sempre de frente, sem medo, sem mandar recado. Senhor tranca rua das Almas um espirito muito doutrinado atuando dentro de seus mistérios, regendo seus domínios e os caminhos por onde percorre a humanidade.


Senhor do mundo espiritual onde está sua origem e sua morada. Senhor dos caminhos, orixá mensageiro e vencedor de demandas.


Na UMBANDA, Exu Tranca Ruas não é considerado como um guardião, mas como uma entidade em evolução que busca, através da caridade, a evolução de si mesmo. Nao é uma peculiaridade só dos Exus, mas de todos os espíritos no infinito cosmo espiritual. Não existe espírito evoluído,como se fosse um produto acabado. Todos os espíritos, independente da forma, estão em eterna evolução, partindo do pressuposto que só existe um ser plenamente perfeito, um modelo de absoluta perfeição, o próprio e Absoluto, “DEUS”.


A falange de TRANCA-RUAS é dividida em 7 sub-falanges. Cada sub-falange tem a direção de um Tranca-Ruas específico, como se fosse um batalhão - cada batalhão, um general.

1ª Falange comandada por Tranca-Ruas das Almas;

2ª Falange comandada por Tranca-Ruas de Embaré;

3ª Falange comandada por Tranca-Ruas das Ruas;

4ª Falange comandada por Tranca-Ruas das 7 Encruzilhadas;

5ª Falange comandada por Tranca-Ruas das Porteiras;

6ª Falange comandada por Tranca-Ruas das 7 Luas;

7ª Falange comandada por Tranca-Ruas das 7 Giras;


...Em síntese, O grande agente Mágico do Equilíbrio Universal...


Dr. Tranca Ruas tem o poder de fechar e abrir os caminhos para o ser humano e também de ter as almas perdidas sem luz como escravos para prestar-lhe reverencias e fazer o que ele ordenar. Este é um dos motivos pelo qual ele foi enviado aqui no plano físico, para pegar as almas perdidas e formar uma hierarquia para que todas as almas perdidas fossem transformadas em seu exército, e desta forma encontrem o caminho novamente para a luz através dele mesmo, podendo assim vigiar, receber as oferendas que são depositadas nas ruas de qualquer cidade aonde Exu Tranca Ruas tem o poder absoluto (Dono da Rua).


Seu vestuário... Cartola sofisticada de época, sua capa varia nas cores azul turquesa, roxo e negro tendo contrastes em vermelho (decorada de safira de preferência amarelo dourada que simboliza sua riqueza e a presença de seu reino). É extremamente educado e fino, poderoso e sinistro. Transita além dos limites monóculos da bondade e da maldade. Guardião das casas, das vilas, das pessoas. Exu não tem nada haver com demônios, pois ele é a própria alegria da vida.


Tranca ruas (O Guardião dos Caminhos), não é demônio que muitos acreditam que ele seja. Sua atribuição é trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Não deseja ser amado ou odiado, mas apenas respeitado e compreendido.


...Surpreenda-se com esse Mehi Guardião de Mistérios a serviço da Lei Maior!...


"O Guardião Tranca Ruas pode ser tudo o que queiram, menos como tentam mostrar: Um demônio. Jamais foi ou é o que este termo deturbado significa na atualidade e nem o aceita como qualificativo das suas atribuições: Trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Odeia os que odeiam, sente asco dos blasfemos, nojo dos invejosos, repulsa pelos falsos, ira pelos soberbos e pena dos libidinosos. Saibam que foi um dos Mehis que velaram a descida do "ACH-ME ou MISTÉRIO JESUS CRISTO (ANJO DA LUZ)". Assim é TRANCA-RUAS, Mehi por Origem, Natureza e Formação. Não importa a Religião que tens que guardar, pois nela, dela e para ela, Mehi, sempre será."


Senhor "Tranca-Rua das Almas", senhor do Sétimo Grau de Evolução da Lei Maior de Ogum, conhecedor de todas as magias e demandas praticadas por seres sem luz, interceda no caminho de todos os filhos de fé, livrando-nos de toda a energia que possa atrapalhar a evolução de todos os seres iluminados; fazei de meus pensamentos uma porta fechada para a inveja, discórdia e egoísmo.


Dos sete caminhos por ti ultrapassados, foi na rua que passou a ser dono de direito, abrindo as portas para os espíritos que merecem ajuda e evolução e fechando para os que querem praticar a maldade e a inveja contra seus semelhantes. Fazei dos nossos corações o mais puro que nossos próprios atos;


"Senhor (Pai) Tranca-Ruas das Almas" agradecemos por tudo que fizeste aprender nesta vida e em outras que passamos lado a lado, rogo por vós a proteção, para os irmãos de fé, para toda a família e porque não para todos os inimigos. Abençoe e guarde esses filhos que um dia entenderão o verdadeiro sentido da palavra Umbanda.


Palavra de ordem de Exu é “compromisso”! Por tudo isso ele não é e nem nunca foi traidor ou do “mal”.


Exu não faz mal a ninguém, mas joga para cima de quem merece, quem realmente é mau o mau que essa pessoa fez a outra. Ele devolve, às vezes com até mais força, os trabalhos que alguns fizeram contra outros. Por isso, algumas pessoas consideram esse Orixá malvado.


Existem entidades que se dizem Exu e que fazem somente o mau em troca de presentes aos seus médiuns ou por grandes e custosas obrigações, serviços. Não se engane, Exu que é Exu, não faz mal, a não ser com quem merece e além disso, quando ajuda a uma pessoa não pede nada em troca, a não ser que a pessoa tome juízo, se comporte bem na vida, acredite em Deus e tenha fé.


Para finalizar, se você vier pedir a um “Exu de Lei” para prejudicar alguém... Pode estar certo que você será o primeiro a levar a execução da Justiça. Mas, se a entidade travestida ou disfarçada de Exu aceitar o seu pedido,... No outro lado... Você será apenas cobrado!


Muito grande, muito forte, Seu Tranca Ruas vem trazendo a sorte!


Salve o Grande Hastarot


Saravá, Senhor Exu Guardião Tranca Ruas!


Saravá, Ogum Sete Lanças da Lei e da Vida!


Saravá Pai Ogum!


Saravá Mãe Iemanjá!


Saravá, Regente Oxalá!


Saravá, Umbanda!!!



PONTO CANTADO:


TRANCA RUA DAS ALMAS


Estava dormindo na beira do mar. (bis)

Quando as almas lhe chamaram pra trabalhar. (bis)

Acorda Tranca-Ruas, vai vigiar. (bis)

O inimigo está invadindo a porteira do curral. (bis)

Bota as mãos nas suas armas, vai guerrear. (bis)

Bota o inimigo pra fora, para nunca mais voltar. (bis)

Tranca-Ruas no reino, Ai meu Deus o que será. (bis)

Bota a chave na porta, Tranca-Ruas vai chegar. (bis)

Ele vem salvar a banda, Com licença de Oxalá. (bis)

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Mas ele é, Capitão da Encruzilhada, ele é, Mas ele é, Ordenança de Ogum, Sua coroa quem lhe deu foi Oxalá, Sua divisa quem lhe deu foi Omulú, Mas ele é...

Salve o cruzeiro, salve o sol e salve a lua, Saravá seu Tranca-Ruas, Que corre gira no meio da rua. (bis)

Estava dormindo, Quando a Umbanda lhe chamou, Se levanta minha gente, Tranca-Ruas já chegou. (bis)

Quando a lua surgir, Ele vai girar, ele vai girar, Chegou seu Tranca-Ruas, Para todo mal levar. (bis)

Na fé de meu Pai Ogum, Ele vem trabalhar. (bis)

Mas ele é, mas ele é, mas ele é, Tranca-Ruas das Almas. (bis)

Oi viva as almas, Oi, viva a coroa e a fé, Oi, viva Exu das Almas, Mas ele é Tranca-Ruas Imbaié, Oi, viva as almas!

Loroiê Exu... ...Exu é Mujubá!!!


fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Tranca_ruas_das_almas

Dia 26 de Julho é dia de Nanã Buruque

Nanã é a mãe primeira de toda humanidade, conforme a lenda o homem após várias tentativas de usar diversos materiais, foi feito do barro (lodo primordial das matérias na crosta terrestre), e soprado a vida em suas narinas por oxalá, sendo que a única restrição de Nanã foi para quando este homem morresse a sua matéria seria devolvida aos seus domínios, sincretizada como Nossa Senhora De Santana a avó de Jesus , dona das águas paradas, das chuvas e dos pantanos,ela decanta em seus domínios toda as matérias impuras dos homens, preparando assim a limpeza do espírito para próxima reencarnação.

Nanã Buruku, Nanã, Nanã Buluku, Nanã Buru, Nanã Boroucou, Nanã Borodo, Anamburucu, Nanã Borutu é o Vodun das chuvas, dos mangues, do pântano, da lama (barro molhado), senhora da Morte, e responsável pelos portais de entrada (reencarnação) e saída (desencarne). Identificado no jogo do merindilogun pelos odu ejilobon e representado materialmente pelo candomblé através do assentamento sagrado denominado igba nanã.
Em sua passagem pela Terra, foi a primeira Iyabá e a mais vaidosa, em nome da qual desprezou seu filho primogênito com Oxalá, Omulu, por ter nascido com várias doenças de pele. Não admitindo cuidar de uma criança assim, acabou abandonando-o no pântano. Sabendo disso, Oxalá condenou-a a ter mais filhos, os quais nasceriam anormais (Oxumarê, Ewá e Ossaim), e a baniu do reino, ordenando-lhe que fosse viver no mesmo lugar onde abandonou seu pobre filho, no pântano.
Nanã tornou-se uma das Iyabás mais temidas, tanto que em algumas tribos quando seu nome era pronunciado todos se jogavam ao chão. Senhora das doenças cancerígenas, está sempre ao lado do seu filho Omulu. Protetora dos idosos, desabrigados, doentes e deficientes visuais. É um vodun, segundo alguns pesquisadores, originário de Dassa-Zoumé, é uma velha divindade das águas. Pierre Verger encontrou um Templo Dassa-Zoumé e o sacerdote do seu culto.
A área que abrange seu culto é muito vasta e parece estender-se de leste, além do rio Níger, até a região Tapá, a oeste, além do rio Volta, nas regiões dos "guang", ao nordeste dos Ashanti.
Entre os fon e mahi ela é considerada uma divindade hermafrodita, anterior a Mawu e Lissá, aos quais teria dado origem em associação com a "serpente do Universo" Dan Aido Hwedo. Para os ewes e minas, ela é às vezes vista como um vodun masculino (Nana Densu), esposo da grande mãe das águas Mami Wata.
Nanã Buruku é cultuada no Candomblé Jeje como um vodun e no Candomblé Ketu como um orixá da chuva, das águas paradas, mangue, pântano, terra molhada, lama e considerada a mãe dos orixás Obaluaiyê, Iroko, Osanyin, Oxumarê e Yewá.
Nanã é chamada carinhosamente de "Avó", por ser usualmente imaginada como uma anciã. É cultuada em todo o Brasil nas religiões Afro-brasileiras. Seu emblema é o Ibiri que caracteriza sua relação com os espíritos ancestrais. Como "Mãe-Terra Primordial" dos grãos e dos mortos, Nanã Buruku poderia ser equiparada à deusa greco-romana Deméter-Ceres-Cíbele.
A existência do culto de Nanã Buruku é atribuída a tempos remotos, anteriores à descoberta do ferro, por isso, em seus rituais, não costumam ser utilizados objetos cortantes de metal.
O baobá ("Adansonia digitata L.", em iorubá ossê e em Fon akpassatin) é sua árvore sagrada.
No sincretismo afro-católico, Nanã Boroquê, como é chamada na Umbanda, é equiparada à Sant'Ana.

Qualidade de Nanã

  • Igbayin
  • Buruku
  • Igbónán
  • Asayio
  • Asanan
  • Insele
  • Tinoloko
  • Ajaosi
  • Ìkure

As lendas de Nanã

Afirma-se que Nanã era a rainha de um povo e que tinha poder sobre os mortos. Para roubar esse poder, Oxalá desposou-a, mas não ligava para ela. Nanã, então, fez um feitiço para ter um filho. Tudo aconteceu como ela queria mas, por causa do feitiço, o filho, Omolu nasceu todo deformado. Horrorizada, Nanã jogou-o no mar para que morresse. Como castigo pela crueldade, quando Nanã engravidou de novo, Orunmilá disse que o filho seria lindo mas se afastaria dela para correr mundo. Assim, nasceu Oxumaré, que durante seis meses do ano vive no céu como o arco-íris, e nos outros seis é uma cobra que se arrasta no chão.
Em outra lenda, conta-se que, na aldeia chefiada por Nanã, quando alguém cometia um crime, era amarrado a uma árvore. Nanã então chamava os Eguns para assustá-lo. Ambicionando esse poder, Oxalá foi visitar Nanã e deu-lhe uma poção que fez com que ela se apaixonasse por ele. Nanã dividiu o reino com ele, mas proibiu a sua entrada no Jardim dos Eguns. Oxalá então espionou-a e aprendeu o ritual de invocação dos mortos. Depois, disfarçando-se de mulher com as roupas de Nanã, foi ao jardim e ordenou aos Eguns que obedecessem "ao homem que vivia com ela" (ele mesmo). Quando Nanã descobriu o golpe, quis reagir mas, como estava apaixonada, acabou aceitando deixar o poder com o marido. Hoje no Culto aos Egungun só os homens são iniciados para invocar os Eguns.
Uma terceira lenda refere que, certa vez, os Orixás se reuniram e começaram a discutir qual deles seria o mais importante. A maioria apontava Ogum, considerando que ele é o Orixá do ferro, o que deu à humanidade o conhecimento sobre o preparo e uso das armas de guerra, dos instrumentos para agricultura, caça e pesca, e das facas para uso doméstico e ritual. Somente Nanã discordou e, para provar que Ogum não era tão importante assim, torceu com as próprias mãos o pescoço dos animais destinados ao sacrifício em seu ritual. É por isso que os sacrifícios para Nanã não podem ser feitos com instrumentos de metal.

São Joaquim e Santa Ana

Viveram no primeiro século e sua festa é celebrada no leste no dia 9 de setembro. A tradição dá o nome de Joaquim e Ana (significa graciosa em hebreu) aos pais da Virgem Maria (Luc 3:23) .
São João Damasceno exorta Joaquim e Ana como modelos de pais e esposos cujo principal dever era educar seus filhos. São Paulo diz que a educação dos filhos pelos pais é sagrada.
A tradição diz que Joaquim nasceu em Nazaré, e casou-se com Anna quando ele era jovem. Ele era um rico fazendeiro e possuía um grande rebanho. Como não tivessem filhos durante muitos anos Joaquim era publicamente debochado, (não ter filhos era considerado na época uma punição de Deus pela sua inutilidade). Um dia o padre do templo recusou a oferta de Joaquim de um cordeiro e Joaquim foi para o deserto e jejuou e rezou por 40 dias. O Pai de Ana teria sido um judeu nômade chamado Akar que trouxe sua mulher para Nazaré com sua filha Anna. Após o casamento de sua filha com Joaquim tambem ficou triste de não terem sido agraciados com netos. Ana chorava e orava a Deus para atende-la. Um dia ela estava orando e um anjo disse a ela que Deus atenderia as suas preces. Ela estava sob uma árvore pensando que Joaquim a havia abandonado(ele estava no deserto). O anjo disse ainda que o filho que teriam seria honrado e louvado por todo o mundo. Anna teria respondido; "Se Deus vive e se eu conceber um filho ou filha será um dom do meu Deus e eu servirei a Ele toda a minha vida."
O anjo disse a ela para ir correndo encontrar com o seu marido o qual, em obediência a outro anjo, retornava com o seu rebanho. Eles se encontraram em um local que a tradição chama de Portão de Ouro. Santa Anna deu a luz a Maria quando ela tinha 40 anos. É dito que Anna cumpriu a sua promessa e ofereceu Maria a serviço de Deus, no templo, quando ela tinha 3 anos. De acordo com a tradição ela e Joaquim viveram para ver o nascimento de Jesus e Joaquim morreu logo após ver o seu Divino neto presente no templo de Jeruzalém.
O Imperador Justiniano construiu em Constantinopla, uma igreja em honra de Santa Anna lá pelo anos de 550.Seu corpo foi trasladado da Palestina para Constantinopla em 710 e algumas porções de suas relíquias estão dispersas no Oeste. Algumas em Duren (Rheinland-Alemanha), em Apt-en-Provence, (França) e Canterbury (Inglaterra).
O culto litúrgico de Santa Ana apareceu no sexto século no leste e no oitavo século no Ocidente. No século décimo a festa da concepção de Santa Anna era celebrada em Nápoles e se espalhou para Canterbury lá pelos anos de 1100 DC e daí por diante até século 14, quando o seu culto diminui pelo crescente interesse pela sua filha, a Virgem Maria.
O culto a Santa Ana chegou a ser até atacada por Martinho Lutero, especialmente as imagens com Jesus e Maria, um objeto favorito dos pintores da Renascença. Em resposta, a Santa Sé estendeu a sua festa para toda a Igreja em 1582.
São Joaquim tem sido honrado no Leste desde o início e no Ocidente desde o 16
° século e imagens do culto a São Joaquim começaram no ocidente nas Comunas e nos Arcos em Veneza que datam do século 6° .
A Imaculada Concepção de Maria é comemorada no dia 8 de dezembro e o nascimento da Virgem Maria, nove meses depois, ou seja no dia 8 de Setembro.
A festa de São Joaquim era celebrada, no Ocidente no dia 16 de agosto.
Agora, ambos são comemorados no dia de Santa Ana ou seja no dia 26 de julho.





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Cláudia Rinvenuto (Fonte)

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Sandro da Costa Mattos

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