quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Rezando na Umbanda



Sabemos que todos que crêem em Jesus são cristãos e que Jesus ensinou a rezar ao Pai através de súplicas, palavras e da demonstração de amor. Este fato caracteriza todos os umbandistas que crêem em Jesus como sendo cristãos, mas isso não significa que sejam católicos apostólicos romanos ou que tenham que seguir o que a Igreja prega, mas sim que se afinizam, aceitam e seguem o que Jesus pregou: “Amar ao próximo como a si mesmo e a Deus acima de todas as coisas”. Por isso a oração na Umbanda é direta à Deus – Olorum – e às suas divindades – Orixás.

É estranho vermos umbandistas convictos de sua religião em pleno trabalho espiritual rezando o Credo ou a um Santo católico qualquer e não a Ogum, Oxossi, Oxum… E aí vem outra coisa mais estranha ainda: médiuns umbandistas não sabem como rezar a um Orixá! Ora! Rezamos na Umbanda quando nos ligamos mentalmente e emocionalmente à Deus e às suas Divindades. É falar, é conversar, é louvar, é agradecer, é cantar … e isso todos sabem fazer! Não precisa de nada decorado nem, tão pouco, ensinado. É só acreditar em Olorum e nos Sagrados Orixás e abrir o coração.

Sabemos que alguns Pais, Mães e Ogãs tratam o canto como algo sagrado sendo somente exercido nos momentos de gira, caso contrário é considerado profanar algo sagrado. Claro que o canto é sagrado pois são louvações, mantras que levam o médium em contato direto com os Orixás, mas qual é o problema em estarmos sempre em contato direto com os Orixás ? Acredito que não há problema algum, acredito inclusive que é isso que Deus mais quer.

Por isso, se você não sabe como rezar para os Orixás, saiba que é só se ligar mentalmente com as Divindades conversando, cantando, agradecendo … com amor e respeito.

O Católico reza, o Protestante ora, o Espírita faz preces, o Umbandista se liga a Olorum e aos Orixás através de Cordões Divinos. E você, o que faz ?

Muito axé a todos ! Boa semana e até quinta-feira com um novo post !

Escrito por Mãe Mônica Caraccio \ http://www.minhaumbanda.com.br/

texto enviado por Eric Fernandes Couto

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O MÉDIUM INCONSCIENTE





O assunto objeto desta matéria com certeza trará para alguns bastante dissabor e repulsa, pois tocará na vaidade e no ego daqueles que não querem que venham à baila determinadas verdades atinentes ao fenômeno da incorporação. No entanto, como o compromisso do Jornal Umbanda Hoje é ver os adeptos da religião mais esclarecidos e livres de determinados mitos que tanto prejudicam os iniciantes no culto, resta-nos tão somente esclarecermos um ponto nevrálgico sobre o presente tema.
Sabemos que na Umbanda fala-se muito em mediunidade de incorporação semiconsciente e inconsciente, que, via de regra, ensejam verdadeiras dicussões doutrinárias a respeito. Não vamos nos ater a explicarmos o processo de acoplamento de um espírito aos chakras e centros nervosos do médium, sendo tema para o futuro.
As incorporações em que os espíritos deixam completamente inconsciente o médium, com tomada integral de todas as faculdades biopsicomotoras, é fenômeno raríssimo nas religiões mediúnicas. Em tempos imemoriais, foi a forma encontrada pelos espíritos para cumprirem suas missões no plano físico sem que o medianeiro pudesse interferir em suas tarefas, pois muitas pessoas não acreditavam na ação dos espíritos sobre o corpo humano e, por isto, se tivessem alguma porcentagem de consciência, acabariam por intervir, voluntária ou involuntáriamente, no labor dos amigos espirituais.
Com o passar do tempo, e através de um maior estudo e consequente entendimento do que ocorria, a inconsciência dos médiuns foi pouco a pouco sendo elevada à semiconsciência, fenômeno pelo qual os espíritos agem conjuntamente com a psiquê do médium, que, mesmo manifestados, sabem de quase tudo o que se passa a seu redor, inclusive que estão sob o domínio parcial de uma força externa. Este tipo de incorporação (semiconsciente) predomina quase que inteiramente nos segmentos espiritualistas, porque é a que melhor se adequa às necessidades atuais.
Através da semiconsciência há uma interação entre o medianeiro e o espírito atuante, que são doutrinador e doutrinado ao mesmo tempo. Além disto, esta espécie de incorporação faz com que o médium seja co-responsável pela mensagem transmitida por um Caboclo, Preto-Velho, Exu etc.
O fato é que, na mediunidade de incorporação semiconsciente, que, diga-se de passagem, também tem seus graus de variação, o espírito ao desprender-se do médium com o qual trabalha, deixa neste quase que a totalidade das informações recebidas ou transmitidas durante uma sessão. Caso haja alguma necessidade, o espírito, atuando no sistema nervoso central e também no cérebro, pode fazer com que o médium deixe de lembrar de alguma coisa, mas isto é exceção. A regra é o médium lembrar-se de quase tudo que foi dito pelo espírito trabalhador.
Neste sentido, muito importante é o respeito e a obediência que os médiuns devem ter para com o segredo de sacerdócio, tópico que analisaremos oportunamente.
Infelizmente alguns médiuns que trabalham semiconscientemente insistem em dizer que não se lembram de nada depois que o espírito interventor se afasta. E o fazem por duas razões básicas:
primeiro, querem dar um maior valor a sua mediunidade, dizendo: ” eu sou especial porque trabalho sem consciência”;
segundo, para se eximirem de responsabilidade, caso haja alguma comunicação equivocada, por influência do próprio médium, dizendo este depois: ” eu sou inconsciente, quem errou foi o espírito”.
Repito: a mediunidade de incorporação inconsciente ainda existe, mas é raríssima, e quem a tem geralmente não fala, porque é assunto pessoal, e também é circunstância difícil de ser provada.
Na atualidade, não se concebe deixar os iniciantes com a falsa idéia de que, incorporados por um espírito, sua mente se apagará temporariamente. Muitos médiuns sob a ação dos espíritos acham que não estão incorporados, visto terem ouvido de outros que, durante a manifestação dos espíritos, não há consciência no médium. Criam com isto uma série de dúvidas na mente dos iniciantes, fazendo com que muitos pensem até não serem médiuns de incorporação.
A Umbanda vai crescer. E crescerá através de médiuns mais preparados, mais esclarecidos em relação aos fenômenos mediúnicos. Desta forma, farão cair por terra falsas verdades que estão, infelizmente, ainda sendo difundidas irresponsavelmente por alguns.
Jornal Umbanda Hoje

Postado por Casa Branca de Oxalá Templo Umbandista

www.casabrancadeoxala.org

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

AGEN AFRO COMUNICADO DE FALECIMENTO

O RJ EM ESPECIAL A BAIXADA FLUMINENSE , PERDE UM DOS GRANDES BALUARTE DO CANDOMBLÉ BRASILEIRO
MORRE O BABALORIXÁ GUN JOBI - AXÉ OPÔ AFONJÁ-RJ



Já decorrente de uma saúde debilitada nos ultimos meses, o Babalorixá Gun Jobi ,faleceu nesta madrugada de Quarta -feira .
Jobi deixa um grande legado de filhos e netos , iniciou-se através do Babalorixá Joaquim Mota , realizava um Candomblé conservador, era amado pelos quatros cantos deste Estado,tinha um atelliê, e um grande conhecimento na culinária afro-brasileira , costurava roupas belíssimas de orixás, tinha um saber de conhecimento da ritualidade afro-brasileira jamais visto, fez história e fez seu nome através de muito trabalho e esforço, adorava o Candomblé , participava e visitava os mais diversos Barracões, seus Orixás Ogun e Yansã levava multidões a sua Casa.
Jobi , residia em Santa Tereza , bairro Central do Rio de Janeiro , assinava uma coluna Mensal , no Jornal Icapra, onde o Diretor Marcelo Fritz D. Oxoguian , foi iniciado por ele .
Jobi deixa marcas profundas em nossos corações, com certeza nos fará falta , principalmente para os mais novos, pois lá se vai mais um baú de cultura de nossa religião.
O Agen Afro , neste exato momento se solidariza com todos , deseja os seus mais sinceros sentimentos a todos que estão sofrendo com esta perda, ao nosso amigo Marcelo Fritz, aqui vai o nosso abraço fraternal , a nossa palavra de carinho e de amor,para que os Orixás , na mais nobre força possa lhe sustentar numa hora de tão grande pesar .
O Corpo estará sendo velado apartir de hoje às 17 h na Capela "E " do Cemitério de Irajá e o enterro será amanhã dia 11.02 às 10 h.
Fiquem na Paz!
Que Obalùwàiyé abençoe a todos !.

Foto com os amigos : Babalorixás Renato D. Obalùwáiyé, Anderson D. Oxoguian, Yango Ti Obalùwàiyé , Yalorixá Miriam D. Oya e o eterno amigo Jobi.


Yango Ti Obalùwàiyé
Agen Afro
Viver o momento ,rompendo barreiras da cultura afro brasileira !
A informação em primeiro lugar !

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Projeto de Lei ameaça Religiões


Em especial os Cultos Afros
SAÚDE
Tramita no Senado, o Projeto de Lei nº 268/2002 que dá atribuições sobre o exercício profissional da medicina. A Defensoria Pública do Estado de São Paulo – Núcleo Especializado do Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito, através da Drª Tatiana Belons Vieira, Defensora Pública do Estado de São Paulo e do Coordenador do FOESP (Fórum das Comunidades de Terreiro e de Tradições de Matriz Afro-Brasileira do Estado de São Paulo) Eduardo Brasil “Tatá Matamoridê”, encaminhou à Presidência da República, documento que contesta o Projeto de Lei e aponta para alguns itens, que provocarão uma interminável inquietude discriminatória e conseqüente batalha judicial, visto que, segundo a própria Defensoria, restringem de modo claro, diversas práticas religiosas oriundas dos cultos de Matriz Afrobrasileira (Umbanda, Candomblé, Quimbanda), Mesa Branca, Kardecismo, Taoísmo, entre outras. Entre alguns destaques, presentes no projeto de lei, MERECE ATENÇÃO::

Artigo 4°, 1, “formulação do diagnóstico nosológico e respectiva prescrição terapêutica”. De acordo com a Defensoria, a Mesa Branca sempre indicou através de seus médicos espirituais, formulações homeopáticas que nada têm de substância química material e que os Caboclos da Umbanda sempre prescreveram e solucionaram problemas de saúde com as ervas populares; assim busca-se evitar a qualificação de atos religiosos como crime de charlatanismo;

Artigo 4°, III, “indicação da execução e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnosticados, terapêuticos ou estéticos, incluindo os acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias”. Segundo a Defensoria, dentro das tradições taoístas, as sangrias e os estímulos de tonificação e sedação, são partes integrantes da trajetória desta religião. No Candomblé, pratica-se pequenas escarificações concluindo um processo de purificação. Estas pequenas incisões, denominadas “curas”, lembram as marcas de seus clãs originais da África.

Fonte: FOESP  http://www.jornalagaxeta.com.br/foesp/

Musicas de Umbanda

MAPA DE COMO CHEGAR A COMUNIDADE DE UMBANDA

Indicação de Livros Umbandistas

Indicação de Livros Umbandistas
Sandro da Costa Mattos

Obrigação a Oxum e Batizado 2009