terça-feira, 29 de setembro de 2009

A natureza muda e nois tb mudamos





Acredito que podemos mudar a natureza desmatada e o mundo mas é começando por nos mesmos !!!!!!!!!!!!


Esse era nosso Jardim no inicio das atividades da Comunidade


segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O que adianta ?




O que adianta ser e aparecer no terreiro se não somos capazes nem de expor a luz da humildade de nossos corações;


O que adianta bajular o guia chefe da casa no qual já esta com sua evolução pre definida e vira as costa para um de seus filhos que tb é seu irmão;




O que adianta freqüentar assiduamente os trabalhos mas não crescer na pureza como pessoa pois a cada dia aprendemos e evoluímos;


O que adianta sermos capazes de cuidar sozinho de tudo em uma gira mas não somos capazes de cuidar-nos de nos mesmos;




O que adianta estar na Umbanda e não ser Umbandista;


O que adianta criarmos inimizades e com elas vem as feridas e no final o que só vira com nós será as lembranças boas ou ruins;




O que adianta recebermos entidades famosas que fazem e acontecem mas ao sair do terreiro caímos na tentação do desprezo e da inveja com os nosso irmãos;


O que adianta olhar a felicidade dos outros e não conseguir ver que a sua esta próxima mas seu coração cheio de amargura te cega.


Escrevi isso em um momento de reflexão e disseram a mim e a todos que receberam essa mensagem que se vcs se vêem mais de :



Dois desses itens ainda a tempo ;
Três ou mais itens o tempo esta acabando;
Se você não se vê em pelo menos um desses, sinto muito, mas seu tempo acabou




um grande axé a todos



Pai Charles D’Oxossi

Comunidade de Umbanda S. Sebastião

http://comunidadeumbanda.vilabol.com.br



Nosso Blog esta cheio de novidades

http://comunidadeumbanda.blogspot.com/





Fundador e Administrador do Grupo Umbandanet

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

OXUM



Salve o dia 08 de Dezembro!
Ai Ei Eiô, Mamãe Oxum!



Mitos, Lendas, Associações e principais características!
Logo que todos os Orixás chegaram à terra, organizavam reuniões das quais mulheres não podiam participar. Oxum, revoltada por não poder participar das reuniões e das deliberações, resolve mostrar seu poder e sua importância tornando estéreis todas as mulheres, secando as fontes, tornando assim a terra improdutiva. Olodumaré foi procurado pelos Orixás que lhe explicaram que tudo ia mal na terra, apesar de tudo que faziam e deliberavam nas reuniões. Olodumaré perguntou a eles se Oxum participava das reuniões, foi quando os Orixás lhe disseram que não. Explicou-lhes então, que sem a presença de Oxum e do seu poder sobre a fecundidade, nada iria dar certo. Os Orixás convidaram Oxum para participar de seus trabalhos e reuniões, e depois de muita insistência, Oxum resolve aceitar. Imediatamente as mulheres tornaram-se fecundas e todos os empreendimentos e projetos obtiveram resultados positivos. Oxum é chamada Iyalodê (Iyáláòde), título conferido à pessoa que ocupa o lugar mais importante entre as mulheres da cidade.
Nome de um rio na Nigéria, em Ijexá e Ijebú. Segunda mulher de Xangô, deusa do ouro, riqueza e do amor. É ele considerado a morada mítica da Orixá. Apesar de ser comum a associação entre rios e Orixás femininos da mitologia africana, Oxum é destacada como a dona da água doce e, por extensão, de todos os rios. Portanto seu elemento é a água em discreto movimento nos rios, a água semi-parada das lagoas não pantanosas e, principalmente as cachoeiras são de Oxum, onde costumam ser-lhe entregues as comidas rituais votivas e presentes de seus filhos-de-santo.
Oxum tem a ela ligado o conceito de fertilidade, e é a ela que se dirigem as mulheres que querem engravidar, sendo sua a responsabilidade de zelar tanto pelos fetos em gestação como pelas crianças recém-nascidas, até que estas aprendam a falar.
Para Oxum foi reservado o posto da jovem mãe, da mulher que ainda tem algo de adolescente, coquete, maliciosa, ao mesmo tempo que é cheia de paixão e busca objetivamente o prazer. Sua responsabilidade em ser mãe se restringe às crianças e bebês. Começa antes, até, na própria fecundação, na gênese do novo ser, mas não no seu desenvolvimento como adulto. Oxum também tem como um de seus domínios, a atividade sexual e a sensualidade em si, sendo considerada pelas lendas uma das figuras físicas mais belas do panteão mítico iorubano.
Segundo a tradição ioruba, seu metal é o cobre – mas a correlação com o ouro não está basicamente errada, pois, de acordo com os historiadores, o cobre era o metal mais caro conhecido naquela região. Oxum portanto, gosta das riquezas materiais, mas não numa perspectiva de usura nem uma mesquinhez de quem quer ter riquezas para escondê-las.
A iniciação (na Umbanda ou no Candomblé) é um nascimento e o poder da fecundidade tem de estar presente, pois Oxum mostrou que a menstruação, em vez de constituir motivo de vergonha e de inferioridade nas mulheres, pelo contrário proclama a realidade do poder feminino, a possibilidade de gerar filhos.
Existem 16 tipos diferentes de Oxum, das quase adolescentes até as mais velhas, sendo portanto 16 o número sagrado da mãe da água doce. Diz a lenda que as mais velhas moram nos trechos mais profundos dos rios, enquanto as mais novas nos trechos mais superficiais. Além disso, o fluir nada fixo da água doce pelos diversos caminhos, a maneabilidade do elemento se manifestam no comportamento de Oxum. Sua busca de prazer implica sexo e também ausência de conflitos abertos – é dos poucos Orixás iorubas que absolutamente não gosta da guerra.
Oxum, corresponde ao arquétipo grega Afrodite e como ela é um "Sol Glorioso" que permanece brilhando em nossa cultura. Ser abençoada por Oxum significa que a mulher sentirá plenamente à vontade com sua sexualidade e cultivará a vaidade e a beleza como atributos femininos cheios de poderes.
É através de seu espelho de duas faces que Oxum toma consciência de sua sensualidade. Ao ver sua imagem refletida, a consciência de si nasce. Entretanto, o espelho serve também, de escudo e arma que pode cegar ou aprisionar com seu reflexo.
Arquétipo

Oxum, como Afrodite, usa seus atributos femininos para conquistar os homens, mas as mulheres que possuem o arquétipo de Oxum muito ativo, são volúveis e inconstantes e gostam de estar sempre atrás de coisas novas e imprevistas. Como a Deusa, a mulher-Oxum não gosta de criar raízes, pois vê a vida como uma aventura, preferencialmente com um final romântico. Escolherá sempre homens sofisticados, instruídos e com bom saldo no cartão de crédito, pois ela adora roupas finas, cabelos esvoaçantes, jóias e muitos adornos.
Mas, acima de tudo, em todos os seus relacionamentos, a mulher-Oxum coloca o "coração".
Sua beleza física e interior pode ser um passaporte para muitos mundos, mas também sobrevém-lhe uma palpável alienação. Uma vez que muitos homens a desejarão pela beleza física e as mulheres a odiarão pelo mesmo motivo, muitas vezes a mulher-Oxum poderá duvidar do seu real valor.
Graças ao seu talento em manobrar os sentimentos e os projetos criativos no homem, a mulher-Oxum pode despertar o "anima" (princípios femininos) do homem. Quando o homem começa a entrar em contato com a sua "anima", a mulher-Oxum passará a ser sua musa inspiradora, ajudando-o com novas idéias e trabalho criativo.
A Deusa-Oxum herdou ainda, as qualidades guerreiras da Deusa grega Ártemis, qualidades essas, possivelmente decorrentes do meio em que vivia e de ter sido casada com um Deus da Floresta e da Caça, com quem teve um filho. Como Deusa-Guerreira, Oxum protege os rebentos dos animais e as crianças humanas.
Como guerreira, Oxum desenvolve seus princípios masculinos "animus", despertando-lhe um amor intenso pela liberdade, pela independência e autonomia. Oxum passa então a ser "A Bela que é Fera", pois brigará e lutará para preservar sua liberdade. Engolindo suas lágrimas, ela seduzirá seus adversários, planejando vinganças pelas humilhações que lhe fizeram passar.
A energia arquetípica da associação Ártemis-Oxum fazem com que as mulheres se sintam perpetuamente jovens, não permitindo que percorram o caminho que as conduzirão à maturidade. Esse é um período importante, pois é a essa altura da vida que nos permitimos ajustes e adaptações. Entretanto, a mulher Deusa Oxum, amante da natureza e de sua liberdade psique, terá muita dificuldade de descobrir que ela é, se não se permitir amadurecer.
A maior chaga da mulher-Oxum é a dor da alienação, pois muitas vezes ela sentirá desprezo por valores e formas da sociedade convencional. Ela se sentirá magoada com nossa sociedade patriarcal que não consegue conter a ferocidade de seu espírito e nem reconhecer plenamente seus belos dotes de mulher.
O arquétipo psicológico associado a Oxum se aproxima da imagem que se tem de um rio, das águas que são seu elemento; aparência da calma que pode esconder correntes, buracos no fundo, grutas - tudo que não é nem reto nem direto, mas pouco claro em termos de forma, cheio de meandros. Os filhos de Oxum preferem contornar habilmente um obstáculo a enfrentá-lo diretamente, por isso mesmo, são muito persistentes no que buscam, tendo objetivos fortemente delineados, chegando mesmo a ser incrivelmente teimosos e obstinados.
A imagem doce, que esconde uma determinação forte e uma ambição bastante marcante, colabora a tendência que os filhos de Oxum têm para engordar; gostam da vida social, das festas e dos prazeres em geral.
O sexo é importante para os filhos de Oxum. Eles tendem a ter uma vida sexual intensa e significativa, mas diferente dos filhos de Iansã ou Ogum.
Os filhos de Oxum são mais discretos, pois, assim com apreciam o destaque social, temem os escândalos ou qualquer coisa que possa denegrir a imagem de inofensivos, bondosos, que constroem cautelosamente.
Na verdade os filhos de Oxum são narcisistas demais para gostarem muito de alguém que não eles próprios – mas sua facilidade para a doçura, sensualidade e carinho pode fazer com que pareçam os seres mais apaixonados e dedicados do mundo.
Faz parte do tipo, uma certa preguiça coquete, uma ironia persistente porém discreta e, na aparência, apenas inconseqüente. Verger define: O arquétipo de Oxum é o das mulheres graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras.
Até um dos defeitos mais comuns associados à superficialidade de Oxum é compreensível como manifestação mais profunda: seus filhos tendem a ser fofoqueiros, mas não pelo mero prazer de falar e contar os segredos dos outros, mas porque essa é a única maneira de terem informações em troca.
Resumo
Sincretismo: N. Senhora da Conceição ou Aparecida
Sua cores: Amarelo ouro e dourado ou Azul escuro
Saudação: Ai Ei Eiô!
Seu dia: Sábado
Comida predileta: feijão fradinho com cebola e camarão (Omolocum)
Elemento: Água doce
Habitat: Rios e Cachoeiras
Festa: 08 de Dezembro, Dia de N. Senhora da Conceição, com quem está identificada, ou ainda 12 de outubro dia da Padroeira do Brasil
Metal: Cobre e Ouro

Autor da Pesquisa Pai Antonio de Ogum
Fonte de Pesquisa:

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Linha do Oriente na Umbanda



TEXTO DE Edmundo Pellizari ESCRITO PARA O JORNAL DE UMBANDA SAGRADA

A Linha do Oriente é parte da he­rança da Umbanda brasileira. Ela é com­posta por inúmeras entidades, classi­ficadas em sete falanges e maiorita­riamente de origem oriental. Apesar dis­­so, muitos espíritos desta Linha po­dem apre­sentar-se como caboclos ou pretos velhos.

O Caboclo Timbirí (ca­bo­clo japo­nês) e Pai Jacó (Jacob do Ori­ente, um preto velho bastante ver­sado na Ca­bala Hebraica), são os casos mais co­nhe­cidos. Hoje em dia, ganha força o cul­to do Caboclo Pena de Pa­vão, enti­dade que trabalha com as for­ças espiri­tuais divinas de origem indiana.

Mas nem todos os espíritos são ori­entais no sentido comum da palavra. Es­ta Linha procurou abri­gar as mais di­ver­sas entidades, que a princípio não se encaixavam na matriz formadora do bra­sileiro (índio, português e afri­cano).

A Linha do Oriente foi muito popular de 1950 a 1960, quando as tradições bu­­­distas e hindus se firmaram entre o povo brasileiro. Os imigrantes chineses e japoneses, sobretudo, passaram a fre­­qüentar a Umbanda e trouxeram se­us ances­trais e costumes mágicos.

Antes destas datas, também era co­mum nesta Linha a presença dos que­ridos espíritos ciganos, que possuem ori­­­gem oriental. Mas tamanha foi a sim­patia do povo umbandista por estas en­­­tidades, que os espíritos criaram uma “Linha” independente de trabalho, com sua própria hierarquia, magia e ensi­na­mentos. Hoje a influência do Povo Ci­gano cresce cada vez mais dentro da Umbanda.

Existem muitas maneiras de classi­ficar esta Linha e este pequeno artigo, não pretende colocar uma ordem na ma­neira dos umbandistas estudarem es­ta vertente de trabalho espiritual. Dei­xo a palavra final para os mais ve­lhos e sábios, desta belíssima e diver­sificada religião. Coloco aqui algumas instruções que colhi com adeptos e mé­diuns afinados com a Linha do Oriente.

Namaste e Salve o Oriente!

CARACTERÍSTICAS DA LINHA DO ORIENTE:

Lugares preferidos para ofe­rendas: As entidades gostam de co­linas descampadas, praias desertas, jar­dins reservados (mas também rece­bem oferendas nas matas e santuários ou congás domésticos).

Cores das velas: Rosa, amarela, azul clara, alaranjada ou branca.

Bebidas: Suco de morango, suco de abacaxi, água com mel, cerveja e vinho doce branco ou tinto.

Tabaco: Fumo para ca­chimbo ou charuto.Tam­­bém utili­zam ci­gar­ro de cravo.

Ervas e Flores: Alfa­zema, todas as flores que sejam bran­cas, palmas ama­relas, mon­senhor branco, monse­nhor amarelo.

Essências: Alfazema, olíbano, ben­joim, mirra, sân­da­lo e tâmara.

Pedras: Citrino, quart­zo rutilado, topá­zio im­perial (citrino tor­nado ama­relo por aque­ci­men­to) e topá­zio.

Dia da semana recomen­dado para o culto e ofe­rendas semanais: Quinta-feira.

Lua recomendada (para oferenda mensal): Se­gundo dia do quarto min­guante ou primeiro dia da Lua Cheia.

Guias ou colares: Colar com cento e oito contas (108), sendo 54 brancas e 54 amarelas. Enfiar se­qüencial­mente uma branca e uma amarela. Fechar com firma branca. As enti­dades india­nas também utilizam o rosá­rio de sân­dalo ou tulasi de 108 con­tas (japa ma­la). Algumas criam suas pró­prias guias, se­gundo o mis­tério que trabalham.

CLASSIFICAÇÃO DA LINHA DO ORIENTE

Suas Falanges, Espíritos e Chefes:

01 - Falange dos Indianos:

Espíritos de antigos sacerdotes, mes­tres, yogues e etc. Um de seus mais conhecidos inte­gran­tes é Ramatis. Está sob a chefia de Pai Zartu.

02 - Falange dos Árabes e Turcos:

Espíritos de mouros, guerreiros nôma­des do deserto (tuaregs), sábios marroquinos, etc... A maioria é mu­çulmana. Uma Legião está composta de rabinos, cabalistas e mestres judeus que ensinam dentro da Umbanda a mis­teriosa Cabala. Está sob a chefia de Pai Jimbaruê.

03 - Falange dos Chineses, Mon­góis

e outros Povos do Oriente:

Espíritos de chineses, tibetanos, japoneses, mongóis, etc. Curio­sa­men­te, uma Legião está in­te­grada por es­pí­ri­tos de origem esquimó, que tra­balham muito bem no desmanche de demandas e feitiços de magia ne­gra. Sob a chefia de Pai Ory do Oriente.

04 - Falange dos Egípcios:

Espíritos de antigos sacerdotes, sacer­dotisas e magos de origem egípcia antiga. Sob a chefia de Pai Inhoaraí.

O5 - Falange dos Maias, Toltecas,

Astecas e Incas:

Espíritos de xamãs, chefes e guer­rei­ros destes povos. Sob a chefia de Pai Itaraiaci.

06 - Falange dos Europeus:

Não são propriamente do Oriente, mas inte­gram esta Linha que é bas­tante sincrética. Espí­ri­­tos de sábios, ma­gos, mestres e velhos gue­rreiros de origem européia: romanos, gau­leses, ingleses, es­can­dinavos, etc. Sob a che­fia do Impe­rador Marcus I.

07 - Falange dos Médicos e Sábios:

Os espíritos desta Falange são especiali­zados na arte da cura, que é integrada por médicos e tera­peutas de diversas origens. Sob a chefia de Pai José de Arimatéia.

ALGUNS PONTOS CANTADOS

E SUA MAGIA

Aqui reproduzo alguns Pontos Can­tados, mas destaco a sua eficácia mân­trica e não somente invocatória. Ou seja, nesta Linha os Pontos podem ser usados como mantras com fina­lidades específicas, independente de servirem para chamar as entidades pa­ra o trabalho de caridade no Centro ou Terreiro. Neste caso, os Pontos de­vem ser acompanhados das res­pectivas oferendas (veja abaixo).

PONTO DO POVO HINDU

para afastar energias negativas diversas.

Oferenda: velas amarelas - 3, 5 ou 7, flores amarelas ou brancas e incenso de flores (rosa, verbena, etc...), coloca­dos dentro de uma estrela de seis pontas, hexagrama, traçada no chão com pemba amarela.

Ory já vem,

Já vem do oriente

A benção, meu pai,

Proteção para a nossa gente.

A benção, meu pai,

Proteção para a nossa gente.

PONTO DO POVO TURCO

• para afastar os inimigos pessoais ou da religião umbandista.

Oferenda: velas brancas - 3, 5 ou 7 e charutos fortes, dentro de uma estrela de cinco pontas, pentagrama, traçado no chão com pemba branca. Jamais ofereça bebida alcoólica a este Povo.

Tá fumando tanarim,

Tá tocando maracá.

Meus camaradas, ajudai-me a cantar,

Ai minha gente, flor de orirí

Ai minha gente, flor de orirí.

Em cima da pedra

Meu pai vai passear, orirí.

PONTO DO POVO ESQUIMÓ

- para afastar os inimigos ocultos e destruir forças maléficas.

Oferenda: velas rosas - 3, 5 ou 7, pedacinhos de peixe defumado em um alguidar, tudo dentro de um círculo traçado no chão com pemba rosa.

Salve o Polo Norte

Onde tudo tudo é gelado,

Salve Povo Esquimó

Que vem de Aruanda dar o recado.

Salve a Groenlândia,

Salve Povo Esquimó

Que conhece a lei de Umbanda.

PONTO DO POVO GAULÊS

para as lutas e necessidades diárias.

Oferenda: velas brancas - 3, 5 ou 7, cerveja branca ou vinho tinto, tudo dentro de uma cruz traçada no chão com pemba verde.

Gauleses, Oh gauleses,

Somos guerreiros gauleses.

Gauleses, Oh gauleses

São Miguel está chamando.

Gauleses, Oh gauleses,

Somos guerreiros de Umbanda,

Gauleses, Oh gauleses,

Vamos vencer demanda.

PONTO DO POVO ASTECA

para buscar a sabedoria espiritual.

Oferenda : nove velas alaranjadas, milho, fumo picado, tudo dentro de um círculo traçado no chão com pemba branca.

Asteca vem, Asteca vai

Nosso povo é valente,

Tomba, tomba e não cai...

(cantar nove vezes)

PONTO DO POVO CHINÊS

• para proteção diante de situações muito graves.

Oferendas: sete velas vermelhas (é a cor preferida deste Povo), arroz cozido sem sal, vinho branco, tudo dentro de um círculo traçado no chão com pemba vermelha.

Os caminhos estão fechados

Foi meu povo quem fechou,

Saravá Buda e Confúcio

Saravá meu Pai Xangô.

Saravá Povo Chinês,

Que trabalha direitinho,

Saravá lei de Quimbanda,

Saravá, eu fecho caminho.

Curioso Ponto Cantado do Caboclo Tim­birí - onde ele afirma sua origem japonesa.

ANTIGO PONTO DE TIMBIRÍ

Marinheiro, marinheiro,

olha as costas do mar...

É o japonês, é o japonês !

Olha as costas do mar.

Que vem do Oriente !

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Uma imagem vale mais do que 1000 palavras


ESSA É A COMUNIDADE DE UMBANDA S. SEBASTIÃO



NA FÉ DE NOSSOS OGÃS

NA HUMILDADE DE NOSSO CONGÁ

NA DOR SUPERANDO TODAS AS DIFICULDADES

NA ALEGRIA DE ESTAR COM ENTES QUERIDOS E MEIO A MATA

HOJE É DIA DELES NOSSOS OGÃS AQUELES QUE PELO ANO TODO NOS AJUDAM A AJUDAR OS QUE ALI PROCURAM ACALENTO

terça-feira, 15 de setembro de 2009

PRECE DE UM EXÚ






Sou EXÚ, Senhor Pai, permite que assim te chame, pois, na realidade Tu o és, como és o meu criador.

Formaste-me da Poeira Ástrica, mas como tudo o que provém de Ti, sou real e eterno.

Permite, Senhor, que eu possa servir-te nas humildes e desprezíveis tarefas criadas pelos teus humanos filhos.

Os homens me tratam de anjo decaído, de povo traidor, de rei das trevas, de gênio do mal e de tudo o mais em que encontram palavras para exprimir o seu desprezo por mim, no entanto, nem suspeitam que nada mais sou que o reflexo de si mesmos. Não reclamo, não me queixo, porque esta é a Tua vontade.

Sou escorraçado, sou condenado a habitar as profundezas escuras da Terra e trafegar pelas sendas tortuosas da provação.

Sou invocado pela inconsciência dos homens a prejudicar o seu semelhante. Sou usado como instrumento para aniquilar aqueles que são odiados, movido pela covardia e maldade humanas sem contudo poder negar-me ou recorrer.

Pelo pensamento dos inconscientes sou arrastado à descrença, à confusão e à ignomínia, pois esta é a condição que Tu me impuseste.

Não reclamo Senhor, mas fico triste por ver os teus filhos, que criaste a Tua imagem e semelhança, serem envolvidos pelo turbilhão de iniqüidades que eles mesmos criam e, eu, por Tua Lei inflexível, delas tenho de participar.

No entanto, Senhor, na minha infinita pequenez e miséria, como me sinto grande e feliz quando encontro em algum coração um oásis de amor e sou solicitado a ajudar na prestação de uma caridade.

Aceito, sem queixumes, Senhor, a Lei que, na Tua infinita sabedoria e justiça, me impuseste, a de executor das consciências, mas lamento e sofro mais, porque os homens até hoje não conseguiram compreender-me.

Peço-Te oh! Pai infinito, que lhes perdoe.

Peço-Te não por mim, pois sei que tenho que completar o ciclo da minha provação, mas por eles, os Teus humanos filhos.

Perdoa-os, e torna-os bons, porque somente através da bondade do seu coração poderei sentir a vibração do Teu amor e a graça do Teu perdão.

EXÚ TIRIRI

oração cedida por um membro de nossa assistencia

(Psicografado por A. J. Castro)

domingo, 13 de setembro de 2009

OGANS











Como todos sabem, em uma casa de Orixá, seja ela de Umbanda ou Candomblé, além do sacerdote, popularmente chamado de Pai ou Mãe-de-Santo, possuem outros elementos que dão suporte aos nossos trabalhos de Umbanda, e que são por excelência considerados autoridades na casa. O Ogan é um destes elementos.
Uma das principais características destes irmãos, é a capacidade mediúnica de ativar correntes energéticas e vibratórias através do canto e do toque, dentro da Umbanda, são eles o complemento fundamental para a concepção da força vibratória de um terreiro.
Na Umbanda atual, tem sido muito comum, encontrarmos ogans que no decorrer das sessões, deixam os atabaques para integrarem a corrente e conseqüentemente manifestarem seus mentores. Neste caso, temos uma opinião pessoal á respeito, ou seja, estes irmãos não podem ser considerados como Ogans de fato, mas sim alguém que está momentaneamente ajudando a casa tocando o atabaque.
Neste sentido, é preciso esclarecer que, ser Ogan, é ser detentor de um privilegio de poucos, é ser um sacerdote específico de louvor aos orixás, é ser responsável pela alegria e vibração positiva do terreiro, responsabilidade que não se atribuí em igualdade litúrgica aos médiuns de corrente, aos quais são atribuídas outras responsabilidades dentro da linha doutrinária de cada terreiro.
Na Umbanda os Ogans são naturalmente os tocadores de atabaque, ou simplesmente “Tabaqueiros”, são elementos de extrema importância e confiança do líder espiritual da casa. O Ogan de Umbanda, é por excelência um Pai espiritual, pois normalmente são exímios conhecedores das rezas e fundamentos de cada orixá. Durante os trabalhos, sabem a hora exata de se entoar cada canto, seja ele para limpeza de um médium, ou seja para fortalecimento do terreiro.
É imprescindível salientarmos que, a Umbanda possuí ensinamentos e fundamentos específicos para a formação e fortalecimento do Ogan, enquanto parte de um corpo sacerdotal, no entanto, notamos que a falta do conhecimento em muitos casos, fazem com que o cargo ou título em questão, tenha um sentido menos valorativo em relação aos demais dentro de um terreiro, o que não é verdade!, Pois o dom, é uma dádiva de Deus, não é imposto, ele nasce com o homem.
Os fundamentos litúrgicos em relação à formação do Ogan de Umbanda, são apenas atos que confirmam o que Deus já consagrou, no entanto, a ausência destes atos na vida do Ogan, em nada diminui sua importância enquanto sacerdote, apenas deixa em aberto alguns fundamentos de suma importância para o seu crescimento espiritual, e de auto valorização do Ogan de Umbanda.
Meus amados tratem com carinho e devoção seus Ogans, pois são eles que de alguma forma, fazem com que os caminhos á serem trilhados dentro da religião, seja menos penoso, mais alegre e muito mais feliz
(Contatos com o autor: Itamar@jornaldeumbandasagrada.com.br)

sábado, 12 de setembro de 2009

Reciclagem Mediúnica




Leda Marques Bighetti



- Há no trabalho mediúnico necessidade de metodização, regras a serem observadas?

Grande parte dos problemas encontrados no exercício mediúnico provêm da: falta de estudo, de conhecimento, causador do uso indevido, irregular e desvirtuado que o médium faz das suas faculdades.

Todo trabalho, seja qual for sua natureza, o fim a que se destine - se pretende imprimir-lhe seriedade, alcançar determinados resultados, haverá de ter organização, método, regras a serem observadas.

Em mediunidade, essa necessidade se faz imperiosa, marcante, uma vez que sem observância de pequenos cuidados surgirão ou teremos:

1 - a improvisação - isto é, tudo aquilo que é feito de repente, sem preparação prévia e que no caso do trabalho mediúnico pode torná-lo estéril, sem frutos, não atendendo às legítimas aspirações da sessão em si, decorrendo disso as banalidades, os resultados insignificantes, as mistificações e outros tantas situações que levam ao comprometimento.

2 - se ao contrário, há resultados satisfatórios, tudo passa a ser atribuído exclusivamente aos desencarnados. Com o tempo, haverá decepções, necessárias aliás, pois fazendo surgir a dúvida, o espanto, restabelecerão o equilíbrio no senso crítico indispensável, nas avaliações do final de cada trabalho, onde continuamente se percebem pontos, situações, acontecimentos a serem mantidos, incentivados, corrigidos ou restabelecidos.

3 - sem regras que norteiem, podem surgir as críticas levianas, imperar o misticismo, a dependência e as comunicações gerarem em torno do trivial, destituídas do interesse de, ao servir indistintamente, levar o crescimento ao todo.

Ao invés disso, quando se estabelece atmosfera de estudo, simpatia, união, discussão, aprendizado e busca conjunta para a solução dos problemas ou dúvidas surgidas, esclarecendo posições, definindo papéis, criar-se-á sustentação, estímulo, proteção e auxílio recíproco que leva os participantes encontrar no espírito analítico, fraterno, caridoso, vigilante e prudente o meio termo entre o demasiado ceticismo e a credulidade excessiva, ambos extremos igualmente perigosos.

"A todos que desejam nos trabalhos mediúnicos chegar a resultados sérios e verdadeiramente úteis essa metodização é necessária. Se se desejar apenas comunicações sejam estas quais forem, sem atenção à qualidade do trabalho, essas preocupações são desnecessárias". (LM - 331)

31 - Haveria alguns outros cuidados a serem lembrados?

A direção terrena, pela disposição moral conhecimento, caráter, etc. liga-se, une-se à uma direção espiritual, sintonizadora, afinizada pelos propósitos de que se imbui e exterioriza. Mutuamente se completam, inspirados neste caso em objetivos igualmente elevados unidos na busca de fins comuns.

Assim - o dirigente encarnado do trabalho não será o médium psicofônico, psicógrafo, etc. Sua atenção estará toda voltada para atender a tudo e a todos durante o desenrolar dos trabalhos.

Velará no respeito aos horários, na assiduidade, freqüência, faltas, licenças dos componentes do grupo.

Sessões mediúnicas de improviso, quer por necessidades de momento, por curiosidade ou para atender a quaisquer objetivos não devem ser realizadas.

Entre todo grupo, há que reinar a harmonia do prazer de estar juntos, no equilíbrio das opiniões, sem exigências pessoais ou possíveis rivalidades (ciúmes - antipatias - divergências - etc.).

Através do estudo, nas reflexões que o mesmo propicia, manter o clima de união em ambiente moral superior do trabalho que a todos eleva.

Uma vez iniciada a reunião, não mais permitir entrada de possíveis retardatários.

Essas lembranças são detalhes, porém importantíssimos porque estabelecem sim a diferença entre trabalhos. Como regra geral, evidencia-se que, todo aquele que se dispõe ao trabalho mediúnico, deve estar imbuído do propósito de desenvolver um trabalho coletivo e nunca pessoal.

32 - A necessidade de um padrão moral tão enfatizado quer indicar que deva ser o médium alguém "santificado"?

Não. O médium não é uma pessoa diferente e nem deve afastar-se do mundo para exercer seu compromisso.

Justamente pelo entendimento que possui do que significa a bênção da faculdade em si, nesse presente momento da existência, será ele pessoa alegre, espontânea, natural, criatura normal que, na medida em que se esforça, mais e mais aprende a selecionar suas relações espirituais, aprimorando-se, tornando mais seguro o exercício da faculdade. O médium que se renova é aquele que se mantém em equilíbrio e procede no dia-a-dia dentro de ambiente espiritual de amor ao próximo. Em "O Livro dos Médiuns" 252, ensinam os Espíritos, que o esforço que se faz, a luta que o indivíduo envida para alcançar e manter tal campo é que atrai os bons Espíritos.

A medida que as mudanças vão acontecendo, de dentro para fora, lentamente vão decorrendo as experiências vitais, conscenciais, estabelecedoras das mudanças profundas, na visão íntima do mundo e da vida, a se refletir em escolhas, procedimentos, atitudes, ações, que espelham aquilo que está se processando na essência, no íntimo do ser.

33 - Qual a maior necessidade do médium?

Segundo Emmanuel em "O Consolador" 387, a primeira ou maior necessidade do médium, é antes de entregar-se às tarefas doutrinárias, evangelizar-se, pois sem isso, conviverá com inúmeros aspectos (personalismo, vaidades, melindres, etc.) que contarão pontos negativos em relação a si e ao trabalho que desenvolva.

Não podemos falar em Mediunidade sem lembrar Jesus, que vem ao mundo para despertar o homem ao trabalho da sua própria libertação em função da própria imortalidade. Chega sem qualquer prestígio material mas com magnitude moral. Imprime novos rumos à vida por dirigir-se acima de tudo ao Espírito. Transmitindo as ondas mentais das esferas de onde procedia e com as quais se mantinha unido, transita entre os homens, despertando-os para as energias da vida maior.

34 - Em síntese, o médium que desejar comunicações sérias do que não pode se esquecer?

Há que se lembrar que a condição básica para granjear a boa vontade dos bons Espíritos é a humildade, o devotamento, a abnegação e o mais absoluto desinteresse moral e material. O médium evangelizado, melhora espiritualmente e beneficia não somente a si mas, a tantos quantos o rodeiam. Assiduidade, perseverança, pontualidade, fidelidade a Jesus, a Kardec são compromissos do médium evangelizado.

"Força mediúnica sem Evangelho é fenômeno sem amor.

Força mediúnica sem Doutrina Espírita é fenômeno às cegas sem esclarecimento.

Força mediúnica com Espiritismo mas sem evangelização é realização incompleta.

Força mediúnica com Evangelho mais Espiritismo é penhor de vitória espiritual e valorização dos talentos divinos".

35 - Há perigos em se lidar com os Espíritos?

Não se pode contestar que não haja perigo aos imprudentes que sem estudo prévio, sem conhecimento, sem preparo e método se entreguem às investigações. Também àqueles que fazem do trato com o fenômeno passatempo, frívola diversão, sem dúvida atraem elementos não moralizados, oportunistas do mundo invisível, cujas influências fatalmente se farão sentir. Ainda aqueles que, inadvertidamente, inspirados pelos interesses materiais, sejam estes do teor que for, tornar-se-iam objeto de infinidade de mistificações, joguetes de Espíritos pérfidos, oportunistas, interesseiros ou frívolos, que lisonjeando suas inclinações, seduzindo com brilhantes promessas, captariam confiança, para depois tê-los em suas malhas.

Se há perigos, entretanto, não são eles específicos ao Espiritismo. Qualquer mecanismo que nos disponhamos a manipular sem a devida precaução e conhecimento, implica em perigo.

Aliás, reflete a Revista Espírita de 1858, não há uma só coisa que seja em si, boa ou má - o uso que se faz é que as torna boas ou más, perigosas ou não. Se quisermos proscrever da sociedade tudo quanto possa causar perigo, tudo quanto possa dar margem a abusos, praticamente pouca coisa restaria, mesmo aquelas consideradas de primeira necessidade como o fogo, uma faca, uma estrada de ferro, etc., etc.

Se analisarmos porém, que as vantagens compensam e superam os inconvenientes e que para lidar com os diferentes aspectos são necessários precauções, conhecimentos, aprendizagem, equilíbrio, bom senso, etc., certamente nos garantiremos contra inevitáveis perigos.

(Jornal Verdade e Luz Nº 170 de Março de 2000)

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