quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Casa do Perdão: resistência e estímulo aos Umbandistas




Flávia Pinto: Sacerdotisa Umbandista

Nós somos um Centro de Umbanda atuante no sistema prisional e não temos como falar do nosso trabalho sem relatar as dificuldades para a nossa entrada no sistema e a grande dificuldade que temos ainda com o precon­ceito e com a discriminação religiosa intra e extramuros. Foi muito difícil a conquista desse espaço e de respeito. Fomos para o presídio exatamente porque identificamos, como religiosos, haver grande necessidade, por parte desse grupo social, de assistência re­ligiosa.
Percebemos que os idosos e as crianças já têm muitas ofertas de trabalho religioso, mas sabemos que no sistema prisional não é assim. Por trabalhar, ou melhor, por ter­mos um centro em uma favela, observamos as dificuldades que enfrentamos para não deixar os jovens entrarem no tráfico. Esse é um caminho tentador. Tentei conversar, mas meus argumentos eram fracos diante dos R$ 400,00 semanais que os jovens podiam ganhar nessa atividade criminosa. Não fun­cionou aqui fora e partimos para a ação nos presídios. Foi muito difícil sermos aceitos ali. O DESIPE “embarreirou” o tempo todo. Ou melhor, não posso dizer “o DESIPE” nem “o Governo”, mas pessoas pouco esclarecidas, de mentes fechadas, fanáticas e bitoladas, que nos discriminaram, nos desrespeitaram. Só entramos porque o assunto foi para o jornal e o DESIPE, no dia seguinte, nos aprovou em menos de 24 horas. Mas fomos fortes e não desistimos.

O trabalho da Casa do Perdão no presídio existe desde 2003. É embrionário. Não temos condições de apresentar dados empíricos de um trabalho de 15 ou 20 anos como fazem os católicos. Não temos isso, mas temos um trabalho diferente, que não enfatiza somente a questão
religiosa: falamos de Direitos Huma­nos pois sou militante dessa área.
Falo sobre o Movimento Negro porque sou do Movimento Negro e a maioria é negra dentro do sistema prisional. Falo sobre cidadania, família e ressocialização.

A grande preocupação da Casa do Perdão é o egresso. Desenvolvíamos atividades sociais no nosso terreiro como alfabetização e curso de artesanato, mas não atendíamos a ex-pre­sidiários. Fui percebendo como fazer com esses indivíduos. Por mais que se questione uma cesta básica, um cheque-cidadão, eles são paliativos que atendem às necessidades de quem tem fome. Não sou a favor de política assistencialista, mas, às vezes, ela é impor­tante. No entanto, percebemos que isso não dava para fazer. Busquei pesquisas e percebi que um ex-presidiário tem três vezes mais chances de matar, de ser agressivo do que aquele que não passou pelo presídio, pelo fato de ele ter conhecido o “inferno”. Aquele que não foi ainda para o presídio não conheceu o inferno. Então, ele teme a cadeia, o outro não teme porque já passou por lá. Eu fiquei buscando o que fazer e chegamos à conclusão de que tínhamos de elaborar um projeto, uma atividade só voltada para o egresso porque a gente sabe que a realidade do egresso é outra, principalmente dentro do campo religioso.

Não podemos maquiar a realidade: muitos largam as religiões as quais se filiaram antes de entrar nos presídios, sejam católicos, evangé­licos, umbandistas ou espíritas. Ao firmarem contato conosco lá dentro, reativam isso. Entretanto, temos clareza de que muitos se envolvem de novo com a religião somente pela ociosidade. Pensam: “Estou ocioso. O que me oferecerem está bom. Ou picolé ou pimenta, eu vou pegar”. Quando voltam e dão de cara com o mesmo meio do qual participavam antes de serem presos, é muito difícil supor­tar não ter o dinheiro para o leite.
Não estou vitimizando ninguém, pelo contrário. Mexo na ferida dos presidiários. Minha palestra é: “Você se desviou do seu comportamento padrão. Será que você nasceu pensando: eu quero assassinar, eu quero traficar? Quais eram os seus objetivos com três, quatro, cinco anos de idade?”. Trabalho muito nesta questão, pois temos de ter cuidado, senão o indivíduo volta para a sociedade cobrando o que nós oferecemos lá dentro, uma vez que quando ele volta a sociedade não sorri, a sociedade “bate”. Então, eu preciso que ele tenha uma consciência. Não vou culpá-lo porque ninguém é perfeito, mas mostro a ele que houve um desvio comportamental ainda que ele não tivesse uma visão de sociedade, uma formação religiosa e até mesmo uma formação educacional. E falo mais à vontade ainda por ter o histórico de ter sido filha de traficante, ter ficado com minha mãe morta por três dias dentro de casa e ter superado tudo isso, e não foi com revolta, nem com arma e nem com nada disso.

É difícil realizar o trabalho nas prisões porque as religiões de matriz africana, ao contrário das demais religiões, não têm um órgão ges­tor.
Na nossa Casa do Perdão nada é cobrado, é um trabalho completamente filantrópico e tudo é organizado, mas há um custo para ir o presídio e não tínhamos como financiar isso. Para tanto, fomos literalmente andando até o presídio e não fomos uma vez só. É uma boa distância da Casa até
lá: são cinco bairros de diferença. Não falo isso me martirizando por­que nós, como agentes religiosos, entendemos que é um dever. Não existe bônus por isso, é o dever. A religião tem de sair dos muros e é muito desgastante, pois eles nos “sugam”.

Faço um trabalho de acompanhamento com a família porque não acredito em ressocializa­ção sem a família. Não dá, não consigo acredi­tar. Meus pais morreram drasticamente, mas tive avós que amenizaram a falta que sentia deles e pude ir à escola. É muito complicado lidar com essa questão na cabeça de pessoas com pouca instrução. Poucas rompem o gue­to como eu rompi para ter um esclarecimento, para ter uma outra capacidade de entendi­mento da vida. Larguei o trabalho, era gerente de uma empresa e ganhava relativamente bem, mas falava que ia ao presídio toda sexta-feira e meu patrão, obviamente, não entendia. Ele devia pensar: “O que essa mulher com esse terno e com esse salto alto vai fazer num presídio? Ou ela é mulher de traficante ou ela é maluca e não faz bem para a imagem da empresa”. Então tive de sair e foi um preço muito caro que paguei: tenho marido, tenho filho fazendo faculdade... é complicado.

Meu professor de Direito foi o único a entender meu trabalho. O de Matemática quase me reprovou. E o de Direito foi muito solidário comigo por ser sensível à área judicial.
Então, a gente teve essa grande dificuldade. Como já disse, as religiões de matriz africana não têm um órgão gestor — o pai de santo ou a mãe de santo não são pagos para exercer essa função — e ficamos sem suporte.
Tivemos inú­meras dificuldades com a questão financeira, até porque a maioria dos médiuns do terreiro são pessoas pobres, da comunidade e algumas filhas de santo que tenho são até mulheres de presidiários.

Enfim, a Palavra de Deus é ótima, mas é delica­do falar dela para quem está numa situação de conflito com a sociedade. Portanto, tive o cuidado de procurar uma área neutra para montar nossa base, por causa da questão dos comandos (facções que atuam no crime “orga­nizado” no Rio de Janeiro), uma situação que me chocou ao entrar no presídio. Quando estamos fora dos presídios, não temos idéia da periculosidade do que significa um comando. Então, é preciso atentar para o local onde será o atendimento do egresso a fim de que não nos restrinjamos a um desses grupos.

Meu discurso ia ao encontro da linguagem de­les por vários motivos.
Primeiro porque eu era uma novidade. Muitos queriam a umbanda ou o candomblé lá dentro, mas não foi fácil. Eu não posso fazer meu culto normal, tradi­cional do meu segmento religioso lá dentro, porque — o que está lá dentro do presídio é um pedaço da sociedade que foi para dentro do muro, portanto, o preconceito que há aqui fora, há lá também — envolve atabaque, envolve transe mediúnico etc. Sou sensível, uma pessoa de mente aberta. Por isso, quando entrei no presídio, não tinha a intenção de fazer culto porque sabia que ia estar exposta a muita coisa, inclusive pela densidade es­piritual, emocional e psíquica que existe ali dentro. Então fui dar palestras, pois na minha instituição religiosa, ao contrário da maioria das tradições religiosas de matriz africana, trabalhamos com palestras no terreiro toda terça-feira, onde realizamos esclarecimentos. Essa forma de entrada foi interessante porque eles escolhem o tema e não eu. Eu não chego lá pra falar: “Hoje eu vou falar de perdão, hoje eu vou falar de orixás, hoje eu vou falar de Cristo, hoje eu vou falar de oferenda...”. Nós vamos falar do que eles quiserem. Assim, eles esco­lhem o tema e a atividade flui. Na primeira palestra fui embargada por um “irmãozinho fanático” e eu não sabia como proceder. Mas Deus é completamente perfeito, cada vez mais constato isso. Os próprios detentos reagiram de forma muito harmônica, não houve ten­são, não houve problema. Eles falaram: “Nós não paramos a tua missa, nós não paramos o teu pastor. Então, você não vai parar ela.
Saia daqui.” E ele saiu. Ele me provocou e me desrespeitou, mas foi o único problema que eu tive lá.

Depois desta situação nunca mais tive pro­blemas, embora seja relativamente nova e mulher. Ser mulher e ser mais velha passa pela figura materna, mas ser mulher e ser nova não passa despercebido num presídio onde a sexualidade não está em dia, onde a sexualidade está à flor da pele, onde há pes­soas com muita liberdade sexual. E eu lá den­tro, tento fazer um discurso na língua deles. Não falo difícil, falo no linguajar deles, falo de igual para igual, senão fica muito difícil para eles. E mesmo assim nunca me faltaram com respeito. Meu marido já foi lá comigo e nem o apresentei como meu marido. Ele foi como mais um integrante do Centro, coisa que ele não é na verdade, mas foi como mais um integrante a fim de que ele ficasse à von­tade para poder acompanhar esse trabalho. Porque a nossa casa, a nossa família tem que ter sensibilidade com esse trabalho. A minha mãe (minha avó, que me criou) não é sensível a esse trabalho e eu a ignoro porque eu acredito nele, assim como alguns pais de santo não são sensíveis. Ignoro e vou seguindo em frente.

A minha preocupação com o egresso é pro­funda e precisamos de recursos para ajudá-lo. Não dá para ajudar só com boas intenções, ainda mais sabendo, como eu sei, o que acontece quando o ex-presidiário volta para a favela de onde ele saiu. É voltar e ouvir: “Tudo bem? Vai lá, teu posto é esse”. É assim, sem demagogia nenhuma, é exatamente o que acontece. Até porque alguns “rodaram” [fo­ram presos] devendo [dinheiro para o tráfico]. Então, têm que pagar. Vai ficar desfilando na favela sem pagar? Não vai, vai ter que pagar. E aí, pouco tempo depois reincide na vida do crime. Eu já vi casos de meninos que eram apenas “vapor”, que nem arma usavam porque nem todo “vapor” usa arma e quando voltou para a rua era o “bicho”, matava um por dia. Por quê? Porque fez um “cursinho” de homem mau dentro do presídio. Então, tudo isso me preocupou muito.

Algo que vem me preocupando cada vez mais, principalmente por ser da área de Direitos Humanos, do Movimento Negro, por ser dirigente de uma instituição religiosa que é discriminada, embora eu saiba me defender muito bem, é a forma que vêem as religiões, o hiato que existe entre as religiões. Às vezes é chato. A Casa do Perdão não tem dinheiro e, por isso, eu falo dessa maneira simples, sem microfone. Um outro “irmãozinho” mais fanático ligou o aparelho da igreja evangélica para abafar minha voz. E eu, graças a Deus, inspirada pelo alto, falei: “Eu não posso gritar, estou com problema de garganta. Vocês podem se aproximar?”. E eles se apro­ximaram e eu falei mais baixo ainda e todos me ouviram. Quer dizer, eu fico preocupada com ‘como é que esse sujeito volta?’ Sabemos, como dirigentes religiosos, que é mais fácil a ressocialização se o indivíduo está envolvido com a religião, seja ela qual for. A gente sabe disso, mas o que me preocupa é até que ponto ele está de fato envolvido com essa ressocia­lização uma vez que o DESIPE proíbe o meu adjá1, proíbe o meu atabaque, mas o DESIPE não proíbe a guitarra, não proíbe o microfone, não proíbe o pandeiro. E o DESIPE alega que meu atabaque e meu adjá podem se tornar instrumentos de morte, armas lá dentro.
Agora, o fio da guitarra e o pandeiro podem ser, igualmente, instrumentos utilizados para fazer armas. O DESIPE sabe, passamos por uma série de entrevistas, que sou uma pessoa esclarecida e que deixei claro que só faria o culto verdadeiramente de umbanda quando sentisse que havia preparo. Esse preparo não é da noite para o dia. E eles até gostam muito da palestra, muitos falam assim: “Nossa, eu não sabia que era assim”. Falamos de deter­minadas práticas religiosas, da falta de ética existente em toda religião, enfatizamos que há os dirigentes éticos e os dirigentes não-éticos e quando a gente esclarece essas coisas que acontecem dentro da religião – como comercializar a religião ou fazer pedidos maus – eles gostam e tenho certeza de que a gente avança muito.

Preocupo-me em como eles nos vêem e gos­taria de propor um evento ecumênico no presídio. Eu queria muito. Ontem estava numa palestra onde estavam reunidos: matriz africana, pastor presbiteriano, batista, judeu e falamos sobre intolerância religiosa. Assis­timos a um vídeo sobre o MIR, Movimento Inter-Religioso, e cada vez mais penso nessa integração.
Se o preso vir briga inter-religiosa não vai se agarrar na única coisa que tem para se agarrar quando sair da prisão. Ele tem de ver que eu falo uma coisa, Padre André outra e o Pastor Vicente outra, mas a nossa fala re­plica uma certa diversidade que traduz para eles que somos tolerantes, que vivemos em harmonia, traduz uma série de outras coisas, mas não uma briga.

Acho isso muito importante. É uma coisa que a gente vem fazendo do lado de fora da prisão através do MIR, através de várias atividades ecumênicas. Acho isso brilhante, maravilhoso e poderíamos até convidar ou­tros segmentos religiosos que não estão aqui representados neste momento, como os Hare Khrisnas, por exemplo. Faço isso dentro da minha Casa de Santo. Recebo pastor, padre, hare krishna, cigano, enfim, recebo todo mundo e são convidados imediatamente a fazer uma oração na sua tradição. Quer dizer, quando as pessoas saem de lá, saem assim, no
mínimo: “Nossa, o que foi isso? De onde eu estou saindo? De um terreiro de umbanda? Será que é isso mesmo?”. O Maharaji quando foi lá parou a favela toda, porque o Maharaji tem aquelas vestes. A favela corria atrás dele e as crianças andando atrás mexendo na roupa dele e ele naquela calma que lhe é peculiar. Foi tão curioso aquilo, foi tão engraçado! E as crianças ficaram assim hipnotizadas; foi comentário em toda a favela.

Bem, estamos avançando! Os terreiros de ma­triz africana começam, a partir dessa aceitação da Casa do Perdão, a querer aproximar-se e está sendo muito bom o retorno deles. Eles têm solicitado. No recadastramento não fui eu quem procurou o DESIPE, foram três assis­tentes sociais diferentes me ligando porque eles pediram a umbanda lá dentro. E pediram muito. Foi complicado o horário, a agenda, conciliar um dia para atender. E eu disse: “Fala que eu não vou fazer uma sessão, não vou fazer gira2, não vou fazer shirê3. É a mãe de santo que vai entrar de calça jeans, no muito com uma guia no pescoço, discretamente.” O trabalho tem avançado nesse sentido, mas está se construindo e esperamos depois trazer resultados mais empíricos.
Por hora, é isso o que podemos falar.

1 Sineta de metal com­posta de uma, duas ou mais campainhas utili­zadas por pais-de-santo (Babalorixás e Ialorixás) para incentivar o transe.
Também chamado Adja­rin.
2 Depende do sentido, pode ser a sessão espírita em si, ou seja, o ritual litúrgico como um todo, ou pode também ser no sentido de: “correr uma gira” que normalmente é um termo utilizado por entidades e que significa que eles estarão verifi­cando um determinado assunto e procurando uma solução para o con­sulente.
3 É o conjunto de cân­ticos seqüenciais feitos no inicio de todas as ses­sões em homenagem e saudação a cada Orixá ou entidade cultuada.

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fonte: http://www.iser.org.br/arquivos/comunicacoes_do_iser_61.pdf

"A Umbanda liberta e amplia os horizontes"

7 comentários:

  1. estava verificando os endereços para os quais a SEAP havia enviado e-mail pera saber de casas espíritas que dão assistência religiosa em presídios, e eis que tenho a grata satisfação de encontrar a Casa do Perdão.
    E lendo esse texto da Flávia fico muito feliz !
    Que Deus abençoe esse trabalho espetacular (já vem abençoando ) e dê a ela as forças necessárias para continuar na sua condução!
    Parabéns!!!!

    Samuel Kaplan
    samuelk2007@gmail.com

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  2. Parabéns, pelo exelente trabalho!
    Oxalá continue abençoando, renovando as forças da eqipe que faz este trabalho!

    Samuel
    Niterói
    samuelk2007@gmail.com

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  3. realmente é uma obra fantástica que este ser humano chamada Flavia Pinto , parabéns a gente muitas vezes temos fé mas não temos atitude como mãe Flavia teve, POR ISSO povo do santo que devemos se unir a quem faz sempre.

    Saravá
    Anderson
    Muda-Movimento Umbanda do amanhã

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  4. Parabens pela sua força e coragem.Que Oxala continue dando força a esse trabalho maravilhoso,a essas pessoas que seguem junto com vc.

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  5. oi meu nome è mateus e vi uma reportage sua flavia e gostaria q vc me orientasse sobre um problema q estou passando.meu endereço è mateus.garcez@hotmail.com,moro no rio grande do sul.Obrigado

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  6. olá meu nome é daniele minha cidade rio de janeiro eu saber como posso frequentar para mim poder as respostas que eu procuro que são muitas eu queria saber si meu irmão ainda está vivo ele sumiu a tres anos e largou tudo por causa das drogas me digão se ele está vivo o nome dele é marcio rodrigues daniele.rodrigues.215@gmail.com

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  7. Olá,meu nome é Clemilson sou de São Luis MA terra da mina são poucas as casas de umbanda, mas estamos buscando nosso espaço e respeito que é o quer importa, li sobre o trabalho da casa e achei maravilhoso e tenho certeza que Oxala e meu pai Oxossi vai dá forças levar esse trabalho maravilhoso em frente, gostaria de conhecer a casa. meu contato clemilsonpds@hotmail.com, aguardo contato.

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