terça-feira, 11 de agosto de 2009

O terreiro e seus dirigentes possuem total condição de conduzir seus filhos de fé ao Sagrado




Cada terreiro tem sua magia. Cada terreiro possui uma forma específica de transmitir seus conhecimentos. Cada terreiro possui meios próprios de exercitar a mediunidade e formar sacerdotes, por meio dos amacis, feituras de cabeça ou outros ritos e práticas que servem para tais finalidades. Partindo destas idéias básicas e fundamentais do Movimento Umbandista, questionamos os cursos que tentam vendê-las privilegiando a visão de um grupo sobre os demais.


Será que só as pessoas que dão cursos de magia ou desenvolvimento mediúnico são capazes de trabalhar estes e outros fundamentos básicos da Umbanda?


Esqueceram-se dos humildes e honestos pais e mães de santo que, independentemente do número de filhos espirituais ou da localização do terreiro, fazem a sua magia, dão passagem para o Pai-Velho, Caboclo, Criança, Exu e tantas outras formas de apresentação. São estes mesmos senhores e senhoras ilustres que seguram na mão de seus filhos e os preparam para incorporar os Ancestrais que possuem uma ligação íntima com as suas vidas ou mesmo abrem alguns erós sobre outras modalidades mediúnicas conforme as necessidades individuais de cada um. Tudo isso em respeito às características de cada indivíduo, sem formatar médiuns padronizados em ideologias de massa.


Não meus irmãos, este conjunto de valores não é exclusivo a um grupo restrito de pessoas. O acesso ao mesmo não é feito mediante pagamento de inscrições ou leitura de apostilas. Muito pelo contrário, é dentro do terreiro que aprendemos de forma segura e objetiva a aperfeiçoar a nossa mediunidade, a magia e tantos outros elementos que nos remetem ao Sagrado.


Assim como meus outros irmãos de santé ou confrades umbandistas de outras Escolas, estamos cônscios e satisfeitos com o trabalho desenvolvido pelos nossos respectivos pais e mães de cabeça. Não precisamos de cursos fast foods que tentam colocar os bens socializáveis da Umbanda em uma linha de produção. Todos nós aprendemos e vivenciamos a Umbanda não assinando lista de presença ou cheques para pagar cursos, mas batendo a cabeça no Congá.



fonte: http://pensandoumbanda.blogspot.com/2009/08/o-terreiro-e-seus-dirigentes-possuem.html

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